segunda-feira, 31 de julho de 2017

Piratas do Caribe 5 – A vingança de Salazar


- CONTÉM SPOILER –
Olá, meu nome é Jessica e já passei aqui no blog duas vezes, falando sobre a história do Setor Juventude da paróquia e sobre o namoro, caminho para o casamento. Mas hoje venho aqui fazer uma breve reflexão sobre um dos filmes da minha franquia favorita: Piratas do Caribe.

Aos leitores, dou um aviso: TEM SPOILER! Depois não reclamem!

Como o título acima já entrega sobre qual filme desta franquia irei falar, já inicio o texto falando sobre o contexto do filme: o filme baseia-se no filho do Will Turner em querer retirar a maldição do seu pai (assistam Piratas do Caribe 3 – No fim do mundo para entender que maldição é esta), mas que esta maldição seja acabada ele precisa encontrar o Tridente de Poseidon e destruí-la, pois só assim, Will Turner ficará livre da maldição; temos também Salazar, que busca vingança após ser liberto de sua prisão e é claro, temos as confusões do Jack Sparrow, opa, quero dizer Capitão Jack Sparrow.
A história vem se desenrolando com estes três personagens com um único objetivo: encontrar o Tridente de Poseidon. Henry para quebrar a maldição de seu pai, Salazar para acabar com a vida de todos os piratas do mundo e Jack para se salvar de Salazar, pois aquele que tem em mãos o Tridente de Poseidon acaba ganhando o poder sobre os sete mares. Em meio a essa confusão toda, temos a jovem Carina Smyth, uma cientista é considerada uma bruxa por conta da época em que o filme é passado. Por algumas confusões que aconteceram durante o início do filme, Henry, Carina e Jack acabam se conhecendo e partem para a aventura de deter Salazar, salvar Will Turner da maldição e encontrar o Tridente de Poseidon.
Agora, vou me atentar em algumas coisas que observei em assistir o filme, que me “inspiraram” a escrever o texto:
Capitão Jack Sparrow junto de sua tripulação armou um grande assalto ao banco, plano este que não deu certo. A tripulação o abandonou e este se viu sozinho. Com fome e com desejo de beber seu preciosíssimo rum, em um bar, acaba trocando seu bem mais precioso – a bússola – por um copo de bebida. Para quem acompanha a franquia, sabem que a bússola sempre foi um objeto importante na vida do Jack - neste filme mostra como ele a adquiriu - porém, para conseguir saciar seu desejo, ele a troca.
·          Essa cena me chama a atenção porque me fez refletir que muitas vezes trocamos aquilo que é essencial em nossa vida por coisas banais. Quantas vezes trocamos Deus por coisas mundanas? Quantas vezes deixamos de mostrar que somos cristãos para agradar os outros que não são? Quantas vezes somos omissos? Jack naquela cena troca aquilo que era essencial em sua vida por algo fútil e você, tem trocado Deus por coisas fúteis?

Carina é uma personagem que não acredita em fantasmas, ou seja, só acredita na existência deles quando acaba tendo um encontro com Capitão Salazar e seus tripulantes fantasmas.

·          Esta personagem me faz lembrar-se de São Tomé, quando não está presente quando Jesus aparece aos discípulos pela primeira vez após Sua ressurreição. Quando Tomé se junta aos demais apóstolos e estes lhes contam os fatos ocorridos, este lhes responde: “Se não vir suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!” (Jo 20, 24). Oitos dias depois, os discípulos estavam reunidos e desta vez São Tomé estava presente, Jesus aparece a eles e lhes diz: “A paz esteja convosco” (Jo 20, 26). Depois Ele dirige-se a São Tomé, dizendo-lhe: “Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não seja incrédulo, mas homem de fé”. (Jo 20, 27)
São Tomé acreditou na ressurreição de Cristo somente após tê-Lo visto, da mesma forma Carina, que só acreditou nas palavras de Henry e nas histórias do Jack após ter visto Salazar e sua tripulação. Muitas das vezes nos fechamos à graça de Deus, não acreditamos em Sua palavra, em Seus milagres por não termos algo concreto em mãos pra crer. Acreditar na existência de Deus, na realização de Suas ações não requer coisas concretas, mas sim FÉ. “Creste porque me viste. FELIZES AQUELES QUE CREEM SEM TER VISTO!” (Jo 20, 29)

No decorrer do filme, vemos Henry mover céus e terras para conseguir quebrar a maldição de seu pai – o que no final do filme acaba acontecendo – Ele estava focado em seu objetivo, de salvar seu pai e conseguiu, mesmo que muitas das vezes sua vida estava por um fio.

·          Se nós como cristãos, dizemos que queremos o céu, estar junto de Deus, nós temos nos esforçado em alcançar este objetivo? Temos deixado de lado o homem velho e a cada dia nos tornar homens novos? Temos buscado deixar nossos pecados de estimação de lado para sermos mais puros a cada dia? Temos anunciado a boa nova do Evangelho sem ter medo de ser criticado? Temos defendido nossa Santa Igreja contra os ataques que ela vem sofrendo? Temos deixado de ser cômodo em nossa fé e buscado ter uma vida mais íntima com o Senhor através da oração?
O Henry tinha um o objetivo e o alcançou. Será que no dia de nossa morte teremos alcançado nosso objetivo e encontrado o céu?

Sem mais delongas, deixo aqui minha reflexão. O filme é bem legal de assistir, recomendo!

Deus os abençoe e que Nossa Senhora interceda por cada um que ler!




Jessica Brito da Cruz Loureiro
Coord. EAC Catedral (2012 – 2014)
Coord. SJ Dec. São Pedro de Alcântara (2015 - Atualmente)

terça-feira, 25 de julho de 2017

Vivência Cristã na Família

     Meu nome é Lorena Golinelhi, tenho 14 anos, participo da Catedral há 3 anos e fiz o VI EAC há quase 2 anos. Venho de uma família católica e muito abençoada.      
     Hoje,venho falar sobre dois assuntos que eu gosto e se complementam muito: Vivência Cristã e Família.
     Quando falamos de família, sempre lembramos que cada família é única e que muitas vezes a convivência entre os integrantes dela seja ruim, com grandes dificuldades, ou também repleta de alegria, é um presente de Deus para nós . 
     Quando lembramos de uma família Cristã, lembramos de uma Igreja Doméstica, onde transmitimos nossa fé aos que nos amam, e fazemos com que o Centro de nossa família seja Cristo .
     Mas eu digo isso tudo ,e vocês pensam que para mim é fácil ser cristã dentro da minha família, já que minha família é católica. Sim, de fato minha família é católica, como falei anteriormente, mas como humanos muitas vezes caímos e não deixamos Cristo ser o Centro, como deveria ser.
     Vale sempre dizer, que por mais que você tenha muitas dificuldades no meio familiar, devemos sempre lembrar que o verdadeiro cristão sempre tem suas dificuldades, sempre tem sua  cruz, e sempre devemos lutar para não desistir na primeira queda, briga ou desentendimento. 

     "São santos os que lutam até o fim da vida:os que sempre sabem levantar-se depois de cada tropeço,de cada queda,para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor e com esperança." - São Josemaria Escrivá 

     Que possamos estar sempre dispostos a não esconder nosso rosto cristão dentro de nossa família, e sim, mostrá-lo, servindo e obedecendo a sua figura materna e paterna, assim como Jesus faria.



Lorena Golinelhi
VI EAC Catedral

quarta-feira, 19 de julho de 2017

A Vida Pós Encontro

Olá amigos!

         Meu nome é Patrick Almeida, tenho 16 anos e fiz o quinto EAC da Catedral em 2014. O que eu não sabia, era que tudo que vivi naqueles poucos dias continuaria tão frequente e necessário.
         Todos os encontros que participei nesta minha trajetória sempre foram marcantes e necessários para que eu seja a pessoa que sou. Nesses encontros com Deus, aqueles poucos dias onde nossas vidas viram de pernas para o ar e percebemos o quanto precisamos mudar e também como é divertido e empolgante a busca pela santidade, talvez não consigamos absorver tudo o que nos foi apresentado e não aproveitamos esse incrível encontro com nosso Pai. A partir daí, não conseguimos nos adequar ao mundo, esquecemos de que fomos nós que mudamos, mas que o mundo continua exatamente o mesmo, com os mesmos problemas, e que é necessário que aprendamos a viver nesse mundo, mas agora de uma maneira que o próprio Cristo nos apresenta, a busca para a santidade.
         E é nesse raciocínio que acredito ser interessante dizer que a maior e mais importante dinâmica de cada encontro começa exatamente quando este encontro termina. É quando você vai para casa extremamente animado, firme de que a santidade é seu único caminho, com cada momento ainda ardendo em você, como se estivesse acabado de vive-lo, que esta dinâmica começa. É ali que você tem um breve momento para decidir como você irá agir nessa dinâmica.
         É preciso ter em mente que essa dinâmica é extremamente difícil e que só conseguirá vive-la bem se tiver plena confiança em Deus, e a certeza de que se por algum motivo você acabar “tropeçando”, você irá levantar e isso não vai te abalar, pois este é o caminho para o Deus que você encontrou naqueles poucos dias. Aqueles momentos tão bons tornam-se a certeza de que o único objetivo que podemos ter para a nossa vida após este encontro, é a santidade.
         Minha vida após meu primeiro encontro, foi bem conturbada. Até hoje permanece a dificuldade. Apesar do encontro com Deus que tive naqueles dias, quando voltei para casa, aquela chama foi perdendo seu tamanho até que se apagou. Parecia que tudo que tinha vivenciado e sentido naquele encontro foi forçado a se apagar em mim, e as dificuldades tenderam a aparecer, e a maior delas, foi o vazio que se encontrava em mim e aquela necessidade de algo. Meu coração necessitava de algo que eu nunca encontraria neste mundo, e nesse momento eu tive que tornar a olhar para Deus, e foi nesse aí que eu entendi tudo o que foi proposto a mim naqueles três incríveis dias.
         Que a certeza de que aquela animação que temos quando voltamos para casa nunca se apague e que a nossa vida pós encontro seja na verdade um encontro diário e intrínseco com Deus!!

Deus nos abençoe!

Patrick Almeida Emídio
5º EAC da Catedral – 2014
JoAM Diocesano - 2017

terça-feira, 11 de julho de 2017

Nossa Senhora do Carmo

Olá,  queridos amigos! 
          Sou a Maria Eduarda, tenho 15 anos e faço parte da Catedral desde que fiz o meu EAC, em 2015.
Hoje venho escrever sobre uma pessoa MARAVILHOSA, que se tornou muito especial para mim desde muito pequena, quando participava da Comunidade do Atílio Marotti. Venho falar sobre Maria no título de Nossa Senhora do Carmo!
         O nome Nossa Senhora do Carmo é um título consagrado à Virgem Maria. Tem como propósito relembrar o convento construído no Monte Carmelo, em Israel.
         Nossa Senhora teve uma aparição na Inglaterra, na cidade de Cambridge, dia 16 de Julho de 1251, para São Simão Stock, que suplicava à NOSSA SENHORA para ajuda-lo a resolver um problema da Ordem do CARMO, da qual era o Prior Geral. Dia 16 de julho de 1251, suplicava com maior empenho à Mãe do Carmelo sua proteção, recitando a bela oração por ele composta:
"Flor do Carmelo, Vinha florífera, Esplendor do céu, Virgem fecunda, singular. Ó Mãe benigna, sem conhecer varão, aos Carmelitas dá privilégio, Estrela do Mar!".
         Terminada esta prece, ele levantou os olhos marejados de lágrimas, viu a cela encher-se, subitamente, de luz. Rodeada de anjos, em grande cortejo, apareceu-lhe a Virgem Santíssima, revestida de esplendor, trazendo nas mãos o Escapulário dizendo a São Simão Stock, com inexprimível ternura maternal:
'‘Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno’’.
         A palavra Carmelo vem do hebraico, onde Carmo significa "vinha" e "Elo" significa Senhor, portanto "Vinha do Senhor". Nossa Senhora do Carmo foi maravilhosa nos dando o escapulário como nosso porto seguro, como nossa salvação. O verdadeiro significado do escapulário ou bentinho do Carmo é o sinal de devoção Mariana, e é uma Consagração à Virgem Maria. Ele é um sinal sagrado! 
         Devemos dar muita importância ao nosso escapulário, pois a promessa de Maria Santíssima é: "Qualquer pessoa com ele posto não sofrerá o fogo eterno". O escapulário não é "carta branca" para o pecado, mas sim para mostrar a sua devoção à Santíssima Virgem Maria.
         Quando usamos o escapulário como oração, a Mamãe Santíssima nos atrai ao Coração Sacratíssimo de Seu Divino Filho. É preciso que aprendamos a usar o nosso escapulário corretamente. O Papai se usa para frente, e a Mamãe para trás.
         Essas são as promessas de Nossa Senhora do Carmo, para conosco:
1- Quem morrer com o Santo Escapulário do Carmo não padecerá o fogo do inferno;
2- A Virgem do Carmo livrará o quanto antes à quantos forem ao purgatório morrendo com o Escapulário;
3- O Escapulário do Carmo é salvação em todos os perigos, pela Virgem Santíssima do Carmo;
4- Cada vez que se beija o Escapulário, ganham-se 500 dias de indulgência;
5- O Escapulário é sinal de irmandade da Virgem Maria;
6- O Escapulário do Carmo é sinal de paz e do pacto sempre terno de concórdia, garantido por Maria Santíssima;
7- O Escapulário é sinal de salvação, pela Virgem Maria;
8- O Escapulário do Carmo está enriquecido pela Igreja com inúmeras indulgências;
9- O Escapulário do Carmo é um meio simples e prático de honrar à Virgem Maria;
10- O Escapulário do Carmo é garantia de preservação da fé e da firmeza na devoção à Virgem Maria.

         Antes de usar o Escapulário, é obrigatório participar do Ritual de Imposição e Bênção feito por um sacerdote. É um dever de quem recebeu o Escapulário rezar todos os dias as orações que o Padre passou durante o Ritual da Imposição, ou, caso o Padre não as tenha passado, rezar os 3 Pai Nosso, Ave Maria e Glória. Na hora da imposição, deve-se usar o Escapulário de Lã, e só depois é permitido usar a Medalha.
As Indulgências

Estas são as indulgências plenárias e parciais para os que vestirem o escapulário.
A). Indulgências plenárias.
1. O dia que se impõe o escapulário e o que é inscrito na terceira Ordem ou Confraria.
2. Nestas festas: 
a) Virgem do Carmo (16 de Julho ou quando se celebre); 
b) São Simão Stock (16 de maio); 
c) Santo Elias Profeta (20 de Julho); 
d) Santa Teresa de Jesus (15 de Outubro), 
e) Santa Teresa do Menino Jesus (1 de outubro); 
f) São João da Cruz (14 de Dezembro); 
g) Todos os Santos Carmelitas (14 de Novembro).
B). Indulgências Plenária no dia do Carmo. O dia do Carmo, 16 de Julho, ou na data em que exatamente se celebre, tem concebida uma indulgência plenária.
C). Indulgência parcial. ganha-se a indulgência parcial por usar piedosamente o santo escapulário. Pode-se ganhar não só por beijá-lo, mas também por qualquer outro ato de efeito e devoção. E não só ao escapulário, mas também à medalha-escapulário.

         Nossa Senhora do Carmo é Maravilhosa, Linda, Minha Intercessora. Eu a amo muito.

Oração de Nossa Senhora do Carmo
Ó Senhora do Carmo, revestido de vosso escapulário, eu vos peço que ele seja para mim sinal de vossa maternal proteção, em todas as necessidades, nos perigos e nas aflições da vida. Acompanhai-me com vossa intercessão, para que eu possa crescer na Fé, Esperança e Caridade, seguindo a Jesus e praticando Sua Palavra. Ajudai-me, ó mãe querida, para que, levando com devoção vosso santo Escapulário, mereça a felicidade de morrer piedosamente com ele, na graça de Deus, e assim, alcançar a vida eterna. Amém.






Nossa Senhora do Carmo Rogai por nós!
Paz e bem!

Maria Eduarda Penna da Silva
6° EAC da Catedral - 2015.

domingo, 2 de julho de 2017

Namoro: caminho para o casamento

Olá caros leitores, hoje venho falar sobre uma realidade que vivo há quatro anos, um mês e dezesseis dias: meu namoro. Na verdade, o foco não é falar sobre o meu relacionamento propriamente, mas ele será usado como exemplo aqui.
O texto será uma reflexão sobre essa realidade que muitos jovens vivem, mas que muitas vezes não conseguem enxergar o seu fim último que é o casamento.
Quando pensamos em namoro, pensamos que é estar com a pessoa que gostamos estar com sua família, conhecer os amigos um do outro, sair para se divertir, presentear um ao outro... Isso de fato são características do namoro, porém, o namoro vai além.
Quando um casal começa a namorar, eles têm a missão de levar esse namoro até o casamento e não para ter uma experiência de um determinado tempo. – Mas como eu, tendo apenas um mês de namoro posso pensar em casamento? – Se você chegou até aqui na fase do namoro e não pensa em levá-lo até chegar ao matrimônio, é porque você não está apto e não é digno de estar namorando tal pessoa, pois começar um relacionamento com alguém envolve muitas coisas na vida de ambos: família, amigos, cotidiano que acabam sendo transformadas ao iniciar um relacionamento sério. Mas se você está apenas com o intuito de curtir o momento, é melhor nem começar a namorar.


- Gosto da pessoa e ela também gosta de mim, mas no momento não queremos algo sério. Podemos apenas ficar? - Hoje em dia isto é modinha em todas as idades. Confesso que quando tinha entre meus 13 a 15 anos fiquei com alguns meninos, mas quando Deus entrou de fato em minha vida isso mudou. Hoje em dia, a pessoa que não fica é taxada como um extraterrestre, mas não é assim que a banda toca. Se o casal se gosta, porque já de cara não começar a namorar? Ou então não fazem algo chamado discernimento?
O discernimento é um período antes do namoro onde o menino e a menina saem, conversam, rezam, aprofundam sua amizade e seus sentimentos para ver se de fato dará em namoro. Muitas das vezes esse gostar que foi mencionado acima, pode ser apenas uma atração física e até mesmo uma admiração pela personalidade da pessoa que esta transparece. A partir do discernimento, a pessoa se abre mais e ambos vão percebendo ali se é válido ou não dar o próximo passo que é o namoro. Para começarem bem o namoro, não fiquem (que é pecado e também não vale a pena), façam discernimento, pois vocês conhecem a pessoa pela conversa e não pela troca de saliva, pois o beijo é característica do namoro e não de um momento.
Mas voltando ao foco principal, o namoro é amadurecimento, discernimento do casal para o casamento. Durante o namoro conhecemos mais afundo aquele que está ao nosso lado. Conhecemos seus defeitos, sonhos, medos, qualidades, manias... E durante este tempo vemos a direção de Deus na condução do relacionamento. O bom deste período do namoro é que vemos se de fato a pessoa que no qual estamos juntos é realmente aquela pessoa que Deus preparou para nós, pois assim não acabamos nos frustrando ao casar com alguém que no namoro era uma coisa e dentro do casamento se torna outra; porque realmente há namoros que não dão certo, mesmo que o casal lute para que dê certo, pode ser que eles se saiam melhor como amigos do que como namorados.
Ao longo desses meus quatro anos de namoro, percebi algumas características que são pelo menos para mim, fundamentais que podem ajudar no namoro:
Presença de Deus: não adianta namorar se você e seu namorado (a) não buscam ter intimidade com Deus, não buscam viver os sacramentos, não deixam que Deus seja o centro no namoro. 



Amizade: meu namorado é meu melhor amigo. Compartilho com ele meus momentos de alegria e tristeza; da mesma forma ele compartilha as mesmas coisas comigo.
Ciúmes: ciúmes não é bom. Dizem por aí que é bom sentir, que é como se fosse um cuidado a mais com a pessoa, mas não é. O ciúme é falta de confiança e insegurança do lado de quem é ciumento. O ciúme não é demonstração de amor, mas sim algo que desgasta e empobrece o namoro.
Confiança: de nada vale estar com alguém se não confia nela. Um dos pilares do namoro é a confiança, se ela não existe é melhor sair do relacionamento.
Brigas: os mais experientes no quesito relacionamento dizem que as brigas são fundamentais num relacionamento, pois de alguma forma dá uma esquentada na relação (estou sendo irônica nesta frase). A briga é outro desgaste no namoro, não vale a pena. Tudo, absolutamente tudo, pode se resolver numa boa conversa onde ambos expõem os problemas para que juntos possam ser solucionados.
Chiclete/grude: ser casal chiclete tem um limite. É legal ficar todo o mi mi mi fofo, mas tem limite. Digo, ter limite no quesito “até onde estou levando meu namoro”: muitas vezes quando alguém começa a namorar, o namorado (a) acaba se tornando o centro de tudo e o resto se torna algo inexistente. O namoro não pode ser assim! Eu e meu namorado saímos juntos, saímos com os nossos amigos, eu saio com os meus amigos e ele sai com os amigos dele. Isto é um exemplo, porque não faço do meu namorado centro da minha vida, da mesma forma que ele não me faz centro da vida dele. Respeitamos um ao outro, pois sabemos que antes de começarmos a namorar tínhamos nossos amigos e nossas rotinas e o que agora fazemos um pelo outro é SOMAR nessas áreas.
Paciente: ter paciência no namoro é um grande desafio, meu namorado que diga (risos). A paciência é essencial para que o namoro dê certo; paciência nas tribulações e principalmente na questão de se viver a castidade no namoro, ou seja, guardar o sexo só para depois o casamento (há outras coisas também que envolvem viver a castidade dentro do namoro). Eu poderia falar mais sobre esse assunto aqui, mas este tema pode ser abordado separadamente em outro texto exclusivo para o blog.
Enfim, o namoro é um caminho para o casamento. A cada dia vamos discernindo o que agrega ou não no relacionamento. É um momento de novas experiências, aprendizados, amadurecimento. Aprendemos com o tempo que a paixão passa e é substituído pelo amor, que mesmo sem dizer uma palavra estar na presença do outro é o que basta, é doação um pelo outro porque somos incumbidos de fazer o outro feliz, saber ouvir, ser paciente, é acordar todos os dias e ter o desejo cada vez maior no coração de querer levar aquele (a) que se ama para o céu. Vivendo tudo isso, colocando Deus a frente de tudo, Ele nos direciona ao matrimônio e assim o casamento se torna frutífero e enraizado em Deus.


Que vocês possam viver bem o período do namoro viva-o de forma conjunta com Deus para que Ele possa fortifica-los. Aos que ainda não namoram, acalmai-vos! Não é o fim do mundo, pois você pode ser muito novo (a) e imaturo para isto ou então Deus te chama para viver outra vocação.
Que a Sagrada Família, seja o modelo para os namorados que buscam viver o namoro em união com Deus e buscam formar uma família santa!

Deus os abençoe e que Nossa Senhora interceda por todos!




Jessica Brito da Cruz Loureiro
Coordenadora EAC Catedral (2012 – 2014)
Coordenadora Setor Juventude Dec. São Pedro de Alcântara (2015 - Atualmente)

Pensando o futuro

     “Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter, como todo dia nasce novo em cada amanhecer” . Depois de passarmos das festas de final de...