- CONTÉM
SPOILER –
Olá,
meu nome é Jessica e já passei aqui no blog duas vezes, falando sobre a
história do Setor Juventude da paróquia e sobre o namoro, caminho para o
casamento. Mas hoje venho aqui fazer uma breve reflexão sobre um dos filmes da
minha franquia favorita: Piratas do Caribe.
Aos leitores, dou um aviso: TEM SPOILER! Depois não reclamem!
Como
o título acima já entrega sobre qual filme desta franquia irei falar, já inicio
o texto falando sobre o contexto do filme: o filme baseia-se no filho do Will
Turner em querer retirar a maldição do seu pai (assistam Piratas do Caribe 3 –
No fim do mundo para entender que maldição é esta), mas que esta maldição seja
acabada ele precisa encontrar o Tridente de Poseidon e destruí-la, pois só
assim, Will Turner ficará livre da maldição; temos também Salazar, que busca
vingança após ser liberto de sua prisão e é claro, temos as confusões do Jack
Sparrow, opa, quero dizer Capitão Jack Sparrow.
A
história vem se desenrolando com estes três personagens com um único objetivo:
encontrar o Tridente de Poseidon. Henry para quebrar a maldição de seu pai,
Salazar para acabar com a vida de todos os piratas do mundo e Jack para se
salvar de Salazar, pois aquele que tem em mãos o Tridente de Poseidon acaba
ganhando o poder sobre os sete mares. Em meio a essa confusão toda, temos a
jovem Carina Smyth, uma cientista é considerada uma bruxa por conta da época em
que o filme é passado. Por algumas confusões que aconteceram durante o início
do filme, Henry, Carina e Jack acabam se conhecendo e partem para a aventura de
deter Salazar, salvar Will Turner da maldição e encontrar o Tridente de
Poseidon.
Agora,
vou me atentar em algumas coisas que observei em assistir o filme, que me
“inspiraram” a escrever o texto:
Capitão
Jack Sparrow junto de sua tripulação armou um grande assalto ao banco, plano
este que não deu certo. A tripulação o abandonou e este se viu sozinho. Com
fome e com desejo de beber seu preciosíssimo rum, em um bar, acaba trocando seu
bem mais precioso – a bússola – por um copo de bebida. Para quem acompanha a
franquia, sabem que a bússola sempre foi um objeto importante na vida do Jack -
neste filme mostra como ele a adquiriu - porém, para conseguir saciar seu
desejo, ele a troca.
·
Essa cena me chama a atenção porque
me fez refletir que muitas vezes trocamos aquilo que é essencial em nossa vida
por coisas banais. Quantas vezes trocamos Deus por coisas mundanas? Quantas
vezes deixamos de mostrar que somos cristãos para agradar os outros que não
são? Quantas vezes somos omissos? Jack naquela cena troca aquilo que era
essencial em sua vida por algo fútil e você, tem trocado Deus por coisas
fúteis?
Carina é
uma personagem que não acredita em fantasmas, ou seja, só acredita na existência
deles quando acaba tendo um encontro com Capitão Salazar e seus tripulantes
fantasmas.
·
Esta personagem me faz lembrar-se
de São Tomé, quando não está presente quando Jesus aparece aos discípulos pela
primeira vez após Sua ressurreição. Quando Tomé se junta aos demais apóstolos e
estes lhes contam os fatos ocorridos, este lhes responde: “Se não vir suas mãos
o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não
introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!” (Jo 20, 24). Oitos dias
depois, os discípulos estavam reunidos e desta vez São Tomé estava presente,
Jesus aparece a eles e lhes diz: “A paz esteja convosco” (Jo 20, 26). Depois
Ele dirige-se a São Tomé, dizendo-lhe: “Introduz aqui o teu dedo, e vê as
minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não seja incrédulo, mas homem de fé”.
(Jo 20, 27)
São Tomé acreditou na ressurreição
de Cristo somente após tê-Lo visto, da mesma forma Carina, que só acreditou nas
palavras de Henry e nas histórias do Jack após ter visto Salazar e sua tripulação.
Muitas das vezes nos fechamos à graça de Deus, não acreditamos em Sua palavra,
em Seus milagres por não termos algo concreto em mãos pra crer. Acreditar na
existência de Deus, na realização de Suas ações não requer coisas concretas,
mas sim FÉ. “Creste porque me viste. FELIZES AQUELES QUE CREEM SEM TER VISTO!”
(Jo 20, 29)
No
decorrer do filme, vemos Henry mover céus e terras para conseguir quebrar a
maldição de seu pai – o que no final do filme acaba acontecendo – Ele estava
focado em seu objetivo, de salvar seu pai e conseguiu, mesmo que muitas das
vezes sua vida estava por um fio.
·
Se nós como cristãos, dizemos que
queremos o céu, estar junto de Deus, nós temos nos esforçado em alcançar este
objetivo? Temos deixado de lado o homem velho e a cada dia nos tornar homens
novos? Temos buscado deixar nossos pecados de estimação de lado para sermos
mais puros a cada dia? Temos anunciado a boa nova do Evangelho sem ter medo de
ser criticado? Temos defendido nossa Santa Igreja contra os ataques que ela vem
sofrendo? Temos deixado de ser cômodo em nossa fé e buscado ter uma vida mais
íntima com o Senhor através da oração?
O Henry tinha um o objetivo e o
alcançou. Será que no dia de nossa morte teremos alcançado nosso objetivo e
encontrado o céu?
Sem mais
delongas, deixo aqui minha reflexão. O filme é bem legal de assistir,
recomendo!
Deus os
abençoe e que Nossa Senhora interceda por cada um que ler!
Jessica
Brito da Cruz Loureiro
Coord. EAC Catedral (2012 – 2014)
Coord. SJ Dec. São
Pedro de Alcântara (2015 - Atualmente)