domingo, 14 de janeiro de 2018

Pensando o futuro

 
   “Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter, como todo dia nasce novo em cada amanhecer”. Depois de passarmos das festas de final de ano, de comermos panetone no Natal, ver os Fogos que anunciaram a chegada de um novo ano, fazermos uma retrospectiva de tudo o que fizemos no ano que passou, projetamos tudo o que fazemos a partir da mudança na folhinha do calendário. Vemos as possibilidades que teremos: estudar em uma nova escola, fazer uma faculdade, começar um novo trabalho, começar novos relacionamentos (talvez terminar outros), mas uma coisa que é muito comum é planejarmos o futuro.
   Antes de tudo eu sou o Vinicius, estou me formando em Administração de Empresas na UCP e faço parte do JoAM da paróquia. Dentro de um ano estarei me formando e um futuro novo começará para mim, profissionalmente e pessoalmente, e tem horas que tudo parece ser incerto, e perguntas que todas as pessoas se fazem parecem difíceis de responder “Como será o meu futuro?”, ”Conseguirei um bom emprego?”, ”Construirei uma boa família?”. Parar para pensar como será o meu futuro muitas vezes me remete não ao caminho que tenho que seguir, mas ao caminho que eu já trilhei.
   Uma vez conversando com um professor, ele me disse uma frase que é atribuída a Santa Clara de Assis “Nunca perca de vista o seu ponto de partida”. Muitas pessoas se baseiam nas experiências que passaram para determinar o seu futuro, pois é o pontapé inicial da nossa caminhada seja cristã como profissional, porém as pessoas pensam que uma vez que esse caminho começa, não temos opção de mudá-lo, e assim temos que segui-lo não importa o que custe. Muitas pessoas, ainda, acabam sendo infelizes com as escolhas que fazem e deixam as marcas do passado serem de  frustração. Quando olhamos para o nosso passado com tristeza e arrependimentos, pensamos que o futuro será tão ruim quanto o nosso passado e que não podemos fazer nada para mudá-lo e o mundo acaba se tornando um lugar muito ruim para se viver.
   Olhando por outra perspectiva, o nosso ponto de partida, como diz o titulo, é um novo amanhecer, onde todo o dia recomeçou, levantamos, buscamos novas coisas e novos sentidos para a nossa vida e vamos atrás daquilo que nos move a querer trilhar um caminho: os nossos sonhos. Todos têm sonhos e são eles que nos fazem responder as perguntas como “O que eu quero ser na vida?”. Quando penso que estou me formando na faculdade, penso que é o meu sonho exercer a profissão que escolhi, ou seja, a minha vocação. Todas as escolhas que fazemos são movidas para que realizarmos os nossos sonhos e nos fazem buscar novos começos e, se necessário, novos recomeços
   Para encerrar esse texto, proponho uma reflexão para você, que está lendo: Como foi o seu ano? Realizei os meus sonhos? Comecei a buscá-los? Precisei voltar ao meu ponto de partida? Como eu imagino o meu futuro? O que quero fazer nesse novo ano que vai começar? Quais são os meus objetivos a longo e em curto prazo?
    Eu não sei quando você lerá esse texto, mas desde já ficam os meus votos de um próspero Ano Novo e que em 2018, 2019, 2030 ou 2050 todos os seus objetivos sejam alcançados e que todo dia seja um novo começo para todos nós. Não nos esqueçamos de trilhar os objetivos sempre em Deus!

Reflexão por: Vinícius Raeder.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Natal do Senhor

Instituída no glorioso reinado do Papa São Júlio I (que governou a Santa Igreja do ano 337 ao ano 352) a Solenidade do Natal do Senhor é a segunda mais venerável comemoração no calendário litúrgico da Igreja, dando fim ao Tempo do Advento e início ao Tempo do Natal (que se estenderá até o dia 08/01/2018, na festa do Batismo do Senhor).
Quis a Divina Providência que não tivéssemos a certeza do dia exato no nascimento de Seu Filho, afinal:

“Alegremo-nos todos no Senhor: hoje nasceu o Salvador do mundo, desceu do céu a verdadeira paz!” (Antífona de Entrada da Missa da Noite do Natal).

Significa isso que não estamos falando de um simples fato do passado, mas sim de algo que acontece agora, diante dos nossos olhos. A Sagrada Liturgia tem esse poder: o de real e verdadeiramente tornar presente um acontecimento, um mistério, um desígnio de Deus, que, temporalmente, se deu no passado.
Dito isso, demos atenção a um detalhe mencionado no primeiro parágrafo; a Solenidade do Natal dá início a um novo tempo litúrgico, o Tempo do Natal, em que nós (a Igreja) meditamos na manifestação de Jesus: Deus assumiu a nossa humanidade, se fez carne, se manifestou entre nós.
Sendo assim, faço desse texto um convite: imitar A Mulher, que foi preparada pelo próprio Deus, A que melhor se preparou para receber o Senhor e também A que soube melhor aproveitar o tempo da manifestação do Deus feito Homem:

"Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração." (Lc 2, 51)

Ela o fez na oração, na meditação, e meditar um mistério da fé nada mais é que: com a graça, com o auxílio de Deus, buscar enxergar e compreender a Verdade, o amor de Deus por nós, que está, sem dúvida, expresso no mistério meditado. Portanto façamos como Nossa Mãe e Senhora e vivamos esse tempo meditando as Verdades da fé. Para isso, façamos um propósito sério diante de Deus e nos comprometamos a conhecer o Senhor e o imenso amor com que fomos amados. Isso, podemos fazer pela meditação do Evangelho do dia, proposto pela Santa Igreja, ou pelo Santo Rosário, que abarca boa parte das festas do Tempo do Natal, que são cinco: O Natal; A Sagrada Família; Santa Maria, Mãe de Deus; Epifania do Senhor e Batismo do Senhor.
Meditar os mistérios, as Verdades da fé é o meio mais eficaz de ter o tão falado e almejado “Encontro com Jesus”, e, para os que ainda estão iniciando a sua vida Cristã, busquem aprender a rezar, nada é mais importante que isso, pois, é só pela oração (e pela boa oração) que Jesus pode nascer verdadeiramente em nossos corações. Já dizia Sto Afonso Maria de Ligório: Quem reza se salva, quem não reza se condena.

Para aprender a rezar opções não faltam, deixo aqui duas:

·         O livro “Para Estar com Deus”, do Pe Francisco Faus (disponibilizado gratuitamente na internet pelo próprio Pe Faus) à http://www.padrefaus.org/wp-content/uploads/2017/11/ESTAR-COM-DEUS.pdf

·         O curso “Ensina-nos a Orar” do Pe Paulo Ricardo (também gratuito) à https://padrepauloricardo.org/cursos/ensina-nos-a-orar



    Que pela oração, o Senhor possa ter o Seu Natal em nossos corações, tão pobres como a gruta em que Ele nasceu há dois mil anos!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Solenidade da Imaculada Conceição de Maria

   Olá, meu nome é Beatriz Vilardo e vim falar um pouco sobre a Imaculada Conceição, dia especial para a Igreja Católica e de festa de guarda - apesar de não ser feriado e, este ano, não cair em um domingo.
    A festa da Imaculada Conceição é celebrada no dia 08 de dezembro desde 1854, quando o então Papa Pio IX reconheceu e declarou, através da bula Ineffabilis, “Maria isenta do pecado original” um dogma da Igreja. O título de Imaculada Conceição traduz perfeitamente este pilar da fé, que diz que Maria foi concebida, ainda no ventre de Sant’Ana, sem mancha. Ou seja, Maria foi salva ainda no ventre de sua mãe, ao ser preservada do pecado original.
    Apesar de o dogma só ter sido proclamado dezessete séculos depois do início da Igreja, a certeza da pureza de Nossa Senhora está presente na fé cristã desde muito tempo. Assim como, há tempos, Maria era comparada à Eva. Não por acaso. Ambas eram virgens, imaculadas e prometidas a um homem. Através das duas, o destino da humanidade havia de mudar, o que fazia de ambas a porta para algo novo.  
    Entretanto, se através de uma a perdição entrou no mundo, pela outra veio a salvação. Não é à toa que Maria é chamada Nova Eva e que o anjo a saudou “Ave” – Eva ao contrário e cumprimento, na época, utilizado para pessoas da realeza, ou seja, uma saudação que resumia duas características de Maria.
    Muitas pessoas confundem a festa da Imaculada Conceição com a concepção de Jesus no ventre de Maria. Mas a verdadeira festa celebra a concepção de Maria no ventre de sua mãe, sendo redimida, por Deus, a partir da preservação de sua alma.
    A fim de confirmar o caminho que estava sendo tomado, a própria Virgem apareceu primeiro à Santa Catarina Labouré, pouco antes da proclamação do dogma, em 1830, e pediu que cunhasse uma medalha com a oração “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. E depois, apareceu à Santa Bernadette, em Lourdes, em 1858, e disse “Eu sou a Imaculada Conceição”.
    Que nós tenhamos essa verdade em mente, e que nunca deixemos de recorrer à Maria, pedindo sua intercessão, na certeza de que ela foi preservada do pecado original para que Jesus pudesse vir ao mundo através de um ventre puro, assim como Ele.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O Tempo do Advento

Maranatá, vem Senhor Jesus!

Salve Maria! Me chamo Marcos Paulo Vieira Mendes, tenho 18 anos e estou na Paróquia da Catedral há um pouco mais de um ano. Assim que cheguei, fiz o JoAM e me apaixonei pelo curso! Nele fiz verdadeiros amigos e lancei minhas raízes na Paróquia através do Setor Juventude. Assumi a coordenação dos Coroinhas e sirvo nas Missas como Cerimoniário. Nasci e cresci numa família católica, e isso me ajuda enormemente em minha caminhada.
Venho através deste texto falar sobre um tempo muito especial para a Igreja: o tempo do Advento! O Advento é o primeiro tempo do ano litúrgico e acontece antes do grande tempo do Natal. O Advento nos introduz no Mistério da Encarnação do Verbo. Este tempo é constituído de quatro (4) semanas. Os dois principais tempos litúrgicos da Igreja Católica são: o Tempo do Natal e o Tempo da Páscoa. O Advento é para o Natal o que a Quaresma é para a Páscoa.
Os primeiros indícios históricos do Advento provém do século V através de São Perpétuo, Bispo de Tours, que tinha o costume de jejuar nos três dias que antecediam a Solenidade do Natal. Outro relato também desse período, é da ‘‘Quarema de São Martinho’’ que consistia em quarenta (40) dias de jejum em preparação para o Natal. Recebe este nome pois inicia-se no dia seguinte à festa de São Martinho. São Gregório Magno foi o primeiro Papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.
No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.
O Advento é um tempo rico de espiritualidade. Ele nos faz repensar a nossa vida, rever como estamos vivendo e nos recordar que a Igreja vive numa constante espera pela segunda vinda de Cristo, assim como vivemos essas quatro (4) semanas numa ansiosa espera pela chegada da grande Solenidade do Natal do Senhor. O Advento não possui o caráter penitencial da Quaresma mas, é propício para uma avaliação de nossa vida e para a adoção de um novo caminho, caminho que nos conduz a Ele.
 Algumas figuras bíblicas são contempladas durante o Advento como exemplos a serem seguidos, de espera confiante no Senhor. A Virgem Maria: pelo seu sim aos planos Divinos, sua enorme e verdadeira humildade; Sua prima Santa Isabel: pelo exemplo de alguém que recebeu de Deus um grande presente já em sua velhice e pela graça de receber em sua casa a Mãe do Senhor; São João Batista: precursor do Salvador. Preparou os caminhos do Senhor e anunciou aos judeus a chegada do Messias; e, por último, o profeta Isaías: fez diversas profecias sobre a chegada do Messias quinhentos (500) anos antes do nascimento de Cristo.
Desejo que você possa aproveitar muito bem esse Advento, como se fosse o primeiro e o único de sua vida. Que o Menino Deus nasça em seu coração e renove sua vida, lhe preparando para aguardá-lo, em santidade, até que Ele venha.


‘’Rorate Caeli desúper et nubes plúant justum’’
(Derramai, ó céus, o vosso orvalho do alto, e as nuvens chovam o Justo)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Nossa Senhora das Graças

Salve Maria! 
     Me chamo Julia  Mayworm Schmidt, tenho 14 anos e participo do Setor Juventude da Catedral há dois anos! 
 Hoje vim aqui para falar sobre uma pessoa muito especial para mim: Nossa Senhora das Graças. A História de Nossa Senhora Senhora das Graças está presente desde o momento em que Deus planejou a Encarnação de seu filho, onde também pensou na Mãe de Jesus, porém Ela teria que ser "cheia de graça". E assim foi feito, tanto que quando o Anjo Gabriel apareceu para anunciar que Ela seria a Mãe de Jesus, afirmou que Ela era "Cheia de Graça" (Lucas 1,28), porém foi em 27 de novembro de 1830 que surgiu o título.
     Nessa mesma data, Nossa Senhora apareceu para Santa Catarina Labouré, na época noviça da Congregação de São Vicente de Paulo, que tinha ido à Capela para rezar. Enquanto rezava teve uma visão da Virgem Maria, que se revelou como Nossa Senhora das Graças.
     Segundo o relato de Santa Catarina, a Senhora  vestia branco e um véu azul até os pés. "As mãos se estenderam para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem me disse: 'Eis o símbolo das Graças que derramo sobre todas as pessoas que mais pedem' " 
    Em cima de Nossa Senhora, em uma forma oval, apareceu em dourado as seguintes letras: " Ó Maria concebida sem pecados, rogai por nós, que recorremos a Vós".
     As palavras se viraram e no verso havia a letra M, tendo uma Cruz na parte de cima e por baixo os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, que estava cercado por doze estrelas.
    Nossa Senhora então, pediu para Santa Catarina para cunhar uma medalha com este modelo. "As pessoas que a trouxera, com devoção, hão de receber muitas graças"
    Então Catarina ouviu uma voz a lhe dizer: "Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às Graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais finos correspondem às Graças que as pessoas não se lembram de pedir"
    Devemos sempre nos lembrar que Nossa Senhora é uma "distribuidora" de Graças. As Graças são de Deus e só Ele pode dá-las, mas em sua Misericórdia, o Senhor escolheu distribui-las através das Mãos de Sua Mãe.
   Essa é a grande importância de Maria em nossas vidas: Além de nos consolar, nos dá forças na caminhada, nos tem como filhos, e o mais importante é que Maria nos leva a Jesus.  
"Maria é a escada celeste pela qual Deus desceu à Terra e os homens sobem a Deus" São Fulgêncio.



Júlia Schmidt
VII EAC Catedral

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Levar a Alegria aos que Precisam

            Olá para você que está lendo esse texto, eu me chamo João Gabriel, tenho 15 anos e atualmente participo do grupo jovem EAC, na catedral. Aqueles que já me conhecem há mais tempo, me conhecem por Joka, você que não me conhece há mais tempo não precisa se preocupar, esse apelido não é exclusivo para esse tipo de pessoa... pode me chamar assim também.
            Enfim, eu não vim aqui para ficar falando sobre mim, e sim, sobre algo muito importante que aconteceu por volta de duas semanas atrás, no sábado dia 28/10, essa coisa, foi uma visitação realizada pelos jovens da catedral (JoAM e EAC) a uma casa de repouso aqui de Petrópolis, donde fomos “encarregados” de conversar e levar alegria para aquelas pessoas.
            Alguns podem estar até se perguntando “o que é uma casa de repouso?”, pois bem, irei clarear a sua dúvida: uma casa de repouso, também chamada de asilo, é um lugar onde pessoas idosas são deixadas para serem cuidadas por pessoas especializadas, muitas vezes abandonadas lá por suas próprias famílias, algumas chegam a visitar esse idoso e outras acabam por largá-los sem dar qualquer satisfação. E foi por esse motivo, que nós fomos para até lá, levar alegria para essas pessoas. Mas se tem uma coisa que já preciso deixar bem claro aqui antes de tudo, é a seguinte: Nós fomos para dar, e nós que recebemos! Ao decorrer do texto entenderão o porquê dessa frase!
            Como já falei algumas vezes aqui, essas pessoas muitas vezes são abandonadas e obviamente por serem abandonadas, elas não ficariam felizes não acham? E foi isso que percebemos com muito dos idosos com os quais conversamos, eles vivem uma vida, digamos, solitária, triste e decadente, pois imagine como deve ser alguém com mais de 80 anos de idade, cheio de histórias para contar, mas ninguém com quem compartilhar. Algo assim é muito triste e difícil de aguentar. Imagine você nessa descrição, você como um idoso ver vários jovens chegando para dar alegria, para dar ouvidos ao que você tem a dizer, isso é simplesmente algo maravilhoso, pois é como se você vivesse anos em meio a uma escuridão e simplesmente viesse um clarão, um clarão de alegria e compreensão para te livrar de toda aquele sentimento de solidão, tristeza e abandono.
            No início quando eu estava chegando, fiquei completamente nervoso por não saber o que fazer, pois essa já era a minha 2ª visitação a uma casa de repouso e na primeira, eu fiquei com tanta vergonha que não conseguia nem ao menos me mover para ir conversar com um deles, eu via meus amigos conversando e eu só observava. Saí aquele dia sem ao menos conversar com um deles....
            Dessa vez, tudo foi muito diferente, pois consegui conversar com vários desses idosos, percebendo toda aquela descrição que eu fiz acima, ouvindo todas aquelas histórias vindas de um sorriso no rosto de cada um deles. Para ser sincero, algumas não eram tão boas, porém, o que mudava isso, era apenas o sorriso, um sorriso de alguém contente por ter alguém ali presente, um sorriso de alguém solitário que foi transformado em um sorriso de alguém revigorado cheio de alegria. Tudo isso foi algo que fomos para levar, mas que no fim das contas, nós é quem refletimos esse sorriso, pois ao ver aquelas pessoas alegres, nós é que sentíamos essa vontade de estar alegre. Por assim dizendo, estávamos refletindo a alegria de alguém que há muito tempo não sorria.
            Depois de passar por toda essa experiência, o que mais me deixou feliz, foi quando alguns deles perguntaram quando nós iríamos voltar e ao ouvir isso eu senti meu coração palpitando e quase saindo pela minha boca de tanto amor que sentiu, pois isso provou ainda mais de que eles gostaram da nossa visita, gostaram de ter aquele sentimento de escuridão substituído por um imenso clarão de alegria, por pelo menos algumas horas...
            Sem sombra de dúvidas, essa foi uma das melhores experiências de amor que já tive, essa será uma visita que não irei esquecer. E enquanto escrevia esse texto me veio uma reflexão, que é a seguinte: Quando eu falei sobre eles terem esse sentimento de abandono e escuridão, me lembrei de todos nós quando nos sentimos desamparados, nos sentimos da mesma forma, abandonados, esquecidos, solitários... E quando chegaram os jovens, foi como se Cristo estivesse chegando a nossa vida, para iluminar a nossa escuridão e reacender a chama que há em nosso coração. No nosso caso ele vem e nos clareia com o seu amor, de uma forma que faz com que não queiramos que Ele vá embora, assim como os idosos queriam que voltássemos novamente outra vez, isso se encaixa perfeitamente quando dizem “Como católicos, devemos ser exemplo fiel de Cristo aqui na Terra”, devemos espalhar o amor de Deus na Terra, assim como Ele espalhou o Seu , entregando o Seu próprio Filho na cruz, apenas, por amor a seus filhos, que tanto pecam, tanto desandam, tanto se corroem, mesmo fazendo tudo isso, Ele como Pai, não deixa de nos amar, então, que possamos pensar sobre isso, pensar sobre essa reflexão.
            Bom com isso encerro o meu texto com mais de 1000 palavras. Se você leu até aqui parabéns e obrigado! Deus lhe abençoe! Tenham uma ótima semana. 
Um grande abraço e nos vemos na Catedral!
João Gabriel

5° EAC da Catedral

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A Padroeira do Brasil: Nossa Senhora Aparecida

Salve Mãe Aparecida!
     Eu sou o Micael, do EAC, tenho 14 anos e vim falar de uma pessoa extremamente importante para mim e para todos nós. A Padroeira do Brasil - Nossa Senhora Aparecida!
     Nossa Senhora da Conceição Aparecida é uma das inúmeras aparições de Nossa Senhora e em 2017 faz 300 anos da aparição dela.
     Em 1717, na segunda quinzena de Outubro, Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.
     O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu.
     Eles já estavam desistindo da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente e, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço.  Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações.  A partir daí começou a devoção a Nossa Senhora Aparecida.
     Ela é responsável por inúmeros milagres, e eu fui uma das pessoas agraciadas com a ação dela.
     Em 2012 fiz minha primeira visita ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida e minha mãe me contou algumas histórias sobre pessoas que pediam a intercessão de Nossa Senhora e “pagavam” uma promessa a Ela. Nessa época meu pai estava afastado da igreja, e, após a visita, surgiu no meu coração o desejo de fazer algo por meu pai. Me coloquei a orar para N.S. Aparecida e prometi que passaria por toda a passarela do Santuário de joelhos, se ela fizesse meu pai voltar a ter Fé.
     No ano seguinte, convicto de cumprir minha promessa, contei aos meus pais o que queria fazer, no início eles repudiaram a ideia, mas, após conversarem com um Padre, eles compreenderam. Com isso meu pai, pela primeira vez, me acompanhou na visita e junto dele e de minha mãe, passei toda a passarela de joelhos. No final, já sem forças para continuar, rezei para que Nossa Senhora me ajudasse a terminar, e ela me deu forças para terminar a caminhada. Após tudo isso eu tive a confirmação do milagre, meu pai, um ano depois disso tudo, se crismou, voltando à Igreja.
     E nesse ano – 2017 – eu tive novamente uma experiência maravilhosa com Ela; por meio Dela ganhei um presente inimaginável.
     No Retiro de Carnaval, durante o Momento Mariano, onde estava exposta uma imagem da Mãe Aparecida, eu senti um ardor no meu coração, como se Nossa Senhora me pedisse para fazer algo pelos que lá estavam. Sem pensar muito, abracei várias pessoas, mas uma delas foi especial, foi o início de algo maior.  Nesse momento, nesse abraço, tive o primeiro contato com minha atual namorada, que agora eu não tenho dúvidas que foi uma benção de Nossa Senhora, tanto para mim, quanto para ela. 
     Tudo isso apenas me fez testemunhar e crer ainda mais na ação de Deus, e na intercessão de Nossa Senhora. Além desses testemunhos, por várias outras vezes vi a ação Dela na minha vida, na de meus familiares e amigos.
     É claro para mim, com tudo isso, que a fé em Nossa Senhora Aparecida me levou a ter muito mais fé em Deus e agora eu entendo a importância Dela para mim.
     Espero que esse pequeno texto mostre a ação intercessora de Nossa Mãe, e a importância dela para a nossa fé.
Um simples pedido basta para que a Mãe Aparecida interceda por nós e por todos ao Pai!



Micael Santos Gumier Xavier

VI EAC Catedral

Pensando o futuro

     “Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter, como todo dia nasce novo em cada amanhecer” . Depois de passarmos das festas de final de...