sexta-feira, 29 de setembro de 2017

A Sagrada Escritura como Base da Oração

         Todo aquele que deseja se aproximar mais de Deus, assim consegue através da oração, pois é por meio da oração que Deus nos ouve e nós nos aproximamos dEle. Mas para um perfeito diálogo, não basta apenas rezarmos por nós mesmos, é preciso que façamos uso da Palavra de Deus, para podermos também OUVIR aquilo que Ele irá falar e aprender com outros que também rezaram à Ele.
         Os caminheiros que colocaram em seus caminhões a frase: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará” aprenderam bem com a Bíblia como aclamar a Deus. O salmista do Salmo 23 rezou com palavras tão bonitas que nos animam até hoje na nossa caminhada.
         Esse mesmo salmo continua da seguinte forma: “Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma”. Sempre que o leio, já começo a cantarolar. Muitas músicas foram compostas com base em salmos assim e nos levam cada vez pra mais perto de Deus no nosso dia a dia. E nem sempre reparamos que cantando elas, rezamos como a Bíblia nos ensina.
         Das Sagradas Escrituras também foram tiradas as orações mais básicas que conhecemos: o Pai Nosso e a Ave Maria. Em Mt 6, 9-13 Jesus nos ensina: “Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.”. Em Lc 1, 28.42 encontramos a primeira parte da Ave Maria, com a saudação do Anjo e a exclamação de Santa Isabel: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre [Jesus]”. Ou seja, sempre que rezamos uma dessas orações, fazemos uso da Palavra de Deus.
         No Santo Rosário podemos ainda meditar os mistério da nossa Redenção, também contidos na Bíblia:

         Mistérios Gozosos
1. A Anunciação do Arcanjo São Gabriel à Nossa Senhora (Lc 1,26-38)
2. A Visita de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel (Lc 1,39-56)
3. O Nascimento de Jesus na gruta de Belém (Lc 2, 1-2)
4. A Apresentação do Menino Jesus no Templo (Lc 2, 22-38)
5. Encontro de Jesus no Templo entre os doutores da Lei (Lc 2,40-50)

Mistérios Luminosos
1. Batismo de Jesus no rio Jordão (Mt 3, 13-17; Mc 1, 9-11)
2. Jesus faz seu primeiro milagre nas Bodas de Caná (Jo 2, 1-11)
3. Jesus anuncia o Reino de Deus e convida à conversão (Mc 1, 15)
4. Jesus se transfigura (Mt 17, 1-13)
5. Jesus institui a Eucaristia (Mc 14, 22-35)

Mistérios Dolorosos
1. A agonia de Jesus no Horto das Oliveiras (Lc 22, 39-46)
2. A prisão e flagelação de Jesus (Mc 15, 1-15)
3. A coroação de espinhos (Mt 27, 27-30)
4. Subida dolorosa ao Calvário (Mc 15, 20-23; Lc 23, 26-32)
5. A crucifixão e morte de Jesus (Mt 27, 45-50; Jo 19, 18-24)

Mistérios Gloriosos
1. A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28, 1-15; Jo 20, 1-18)
2. A Ascensão gloriosa de Jesus Cristo aos Céus (Mc 16, 19-20; Lc 24, 50-53)
3. Descida do Espírita Santo sobre os apóstolos (At 2, 1-13)
4. Assunção gloriosa de Nossa Senhora aos Céus (Jo 2, 1-11; Ap 12, 1-18)
5. Gloriosa Coroação de Nossa Senhora ao Céu (Lc 1, 46-55; Ap 12, 1-18)

         Todo o fiel católico ainda é chamado, ao menos aos Domingos e Festas de Guarda à participação na Santa Missa, a maior de todas as orações da Igreja, onde também se é feito o uso das Sagradas Escrituras. Na Liturgia da Palavra:
1ª Leitura: Antigo Testamento
Salmo
2ª Leitura: Novo Testamento
Evangelho
        
         E na Liturgia Eucarística, no momento da Consagração, quando o Sacerdote reza: “Tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da Nova e Eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isso em memória de mim.” (Mt 26, 17-29; Mc 14, 12-25; Lc 22, 7-23; Jo 13, 1-30).
         Outra liturgia que faz parte das orações da Igreja, e que mantém o mundo inteiro em oração durante todo o dia, é a Liturgia das Horas. Ela é dividida em orações para cada momento do dia (Laudes, Hora Terça, Hora Sexta, Hora Nona, Vésperas e Completas, além do Oficio das Leituras) e é composta por salmos e passagens bíblicas.
         O fiel que deseja se aproximar ainda mais da Palavra de Deus, pode também rezar diretamente com sua Bíblia: em casa, no trabalho, sozinho, com a família ou com os amigos. Mas atenção: para o manuseio da Bíblia, deve se ter todo o cuidado que ela merece. Portanto, para melhor acrescento na fé, a Igreja recomenda que prepare com a Oração do Espírito Santo e se faça a Liturgia Diária, que são as leituras separadas para aquele dia (as mesmas da Liturgia da Palavra), compreendendo-a de acordo com os ensinamentos católicos. (Não é recomendado, portanto, a leitura aleatória das Sagradas Escrituras ou interpretação pessoal das mesmas, pois não se atingiria a totalidade da mensagem que Deus quer passar através dos textos). Essa oração é chamada: Lectio Divina.

         Depois disso tudo, tenho certeza, que você conseguiu perceber que a Bíblia está mais presente no seu dia a dia do que imaginava e que conseguiu também encontrar dicas de oração com base nela. Que Deus ilumine seu caminho e que as Escrituras te orientem, com a força do Espírito Santo e o sustento da Eucaristia.



Nathália Pujol Fernandes
Voluntária da Pastoral da Universidade
Semeadora da 40ª Semente
Paroquiana da Catedral
Membro do JAP
Toda de Maria
Catequista

sábado, 23 de setembro de 2017

A História de Jó

      Salve Maria!
     Neste mês da Bíblia nós do JoAM fomos chamados a falar um pouco sobre a história de Jó e tudo aquilo que essa história maravilhosa vem nos ajudar!
     Havia, na terra de Hus, um homem chamado Jó, íntegro, reto, que temia à Deus e fugia do mal.
     Ao longo de sua vida teve 10 filhos e uma terra muito próspera, até que Deus se encontrou com satanás e conversaram a respeito da total entrega de Jó à Deus. No final do diálogo, o Senhor só pede uma coisa: "Tudo o ele tem está em teu poder; mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa." E, assim, satanás retirou todos os filhos, escravos, bois e ovelhas, tudo o que Jó possuía e mesmo com isso ele continuou reto à Deus.
     Então, após todas essas atribulações, houve uma nova conversa entre Deus e Satanás em que agora Ele permitiu que tocasse em Jó, mas que poupasse-lhe a vida, isso foi feito sendo lançado uma lepra sobre ele.
     Diante de tantas frustrações vividos com Jó, três amigos compareceram e tentaram persuadi-lo de que ou ele era pecador ou que Deus não o amava, contudo ele continuou propagando as maravilhas do Senhor.
     Durante uma tempestade Deus o chamou para o interrogar e, face a face, ele diz que Jó é seu melhor servo e, portanto, devolverá sua saúde e lhe tornará em dobro tudo do que tinha possuído. Entretanto, seus amigos são castigados e Jó intercede para que eles saiam vivos, pois sua oração é o que os salva. Após isso Jó vivi por mais 140 anos.
     Podemos tirar desse livro algumas lições, como: temos que ter uma fé muito forte e enraizada para que as opiniões contrárias não nos influenciem, para que mesmo diante dos sofrimentos continuemos acreditando no Amor Divino e perseverando no Seu caminho com a força das nossas orações.

JoAM Catedral
Reuniões aos domingos, 16h.
Te esperamos lá!

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Sagrada Escritura: a Base da Liturgia

     Salve Maria! Me chamo Marcos Paulo Vieira Mendes, tenho 18 anos e estou na Paróquia da Catedral há um pouco mais de um ano. Assim que cheguei, fiz o JoAM e me apaixonei pelo curso! Nele fiz verdadeiros amigos e lancei minhas raízes na Paróquia através do Setor Juventude. Assumi a coordenação dos Coroinhas, e sirvo nas Missas como Cerimoniário. Nasci e cresci numa família católica, e isso me ajuda enormemente em minha caminhada.
     Neste mês, a Igreja celebra um de seus pilares, a Sagrada Escritura! A Bíblia é um conjunto de livros que narram a história da Salvação. Esse Livro tão importante para nós cristãos, é a base de muita coisa na Igreja Católica. A Verdade revelada está contida nas Sagradas Escrituras.
     A principal influência da Bíblia, é sobre a Liturgia, fonte e ápice da vida cristã! A Liturgia da Igreja é toda baseada nas Escrituras. Diversos elementos foram introduzidos. O hino de Louvor a Deus Pai e a Deus Filho, também conhecido como Glória, foi composto a partir de um trecho do Evangelho segundo São Mateus. O trecho é a passagem do Nascimento do Senhor Jesus, quando os Anjos no céu cantam: ‘’Glória a Deus nas Alturas, e paz na Terra aos homens de boa vontade’’. Com o passar dos séculos, a Igreja escreveu o restante desse hino. O Glória é um dos principais elementos dos ritos iniciais, que são a primeira parte da Liturgia da Missa.
     Após o Glória e a Coleta, a Missa entra na sua segunda parte: a Liturgia da Palavra! Essa é a parte da Missa onde a Bíblia se faz mais presente através da leitura de alguns de seus trechos que estejam de acordo com o que a Igreja celebra em cada dia. Nos dias de semana, memórias e festas, lê-se um trecho do Antigo Testamento, a que chamamos 1ª leitura, em seguida é lido ou cantado um dos capítulos do livro do Salmos e, por fim, é proclamado o Evangelho, que é um trecho dos quatro primeiros livros do Novo Antigo que trás para nós a história da passagem de Cristo pela Terra e o início da Igreja. Nos domingos e solenidades, é acrescentada a 2ª leitura, que é uma passagem do Novo Testamento. Após as leituras, todas retiradas da Bíblia, o celebrante faz a homilia onde explica sob a luz da Doutrina e Tradição da Igreja, os textos da Sagrada Escritura que acabaram de ser proclamados.
     Na Oração Eucarística a influência da Bíblia é mais escondida. Diversos elementos e textos que passam despercebidos, foram retirados da Sagrada Escritura. As palavras da Consagração ditas por Nosso Senhor na Santa Ceia, foram retiradas dos Evangelhos para cumprir o que Ele nos pediu: ‘’ Fazei isso em memória de Mim’’. O Pai Nosso também foi retirado dos Evangelhos. O Cordeiro de Deus faz alusão ao que disse São João Batista: ‘’ Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do Mundo’’. Essa afirmação de São João, transformou-se em uma parte importante da Missa pois ela é dita antes da Comunhão, é mais um momento para pedir a Deus perdão por nossos pecados veniais e nos arrependermos deles para nos aproximarmos devota e piedosamente da Mesa da Comunhão Eucarística.
     É muito difícil falar nas poucas linhas de um texto de blog sobre toda a influência da Bíblia na Liturgia Católica. A relação é profunda e intima. Praticamente tudo na Liturgia encontra explicação e fundamento nas Escrituras. A Bíblia é a grande serva e inspiração da Liturgia da Igreja. Amemos a Palavra de Deus que nos trás a história de nossa Salvação e nos apresenta o caminho que devemos seguir. Tenhamos sempre a Bíblia diante de nossos olhos, pois Deus nos fala através dela e nos ajuda em todas as nossas dificuldades.




Marcos Paulo V. Mendes
Coordenador dos Coroinhas
Cerimoniário
Membro do Setor Juventude

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Moisés: Uma História de Perseverança

Salve Maria Imaculada!
    Nós somos a Lorena, Julia e o Micael, do EAC. E hoje nós iremos falar sobre algo muito interessante, uma pessoa muito especial e importante para nós, Moisés!
   Moisés foi o maior profeta da Antiga Aliança de Deus com o povo hebreu – também chamados de israelitas. Ele foi o responsável que, por meio de Deus, libertou o povo escolhido da terra da escravidão, o Egito, levando-os até a Terra Prometida.
    Nascido no Egito, Moisés (sendo filho de uma israelita), foi posto em um cesto no Nilo por ordem do Faraó, que temia que os israelitas se tornassem demasiadamente poderosos e numerosos, mandando assim que todos recém-nascidos hebreus fossem lançados no Rio Nilo. Porém, a filha do Faraó encontrou Moisés e o adotou. Após muitos anos, ele abandonou o palácio real e foi viver com os israelitas, defendendo-os dos egípcios, ao saber disso o Faraó procurava Moisés, para mata-lo, então ele fugiu para uma terra estrangeira, chamada Madiã.
    Enquanto Moisés apascentava seu rebanho, no monte Horeb, Deus apareceu a Moisés por meio de uma sarça que queimava, mas não se consumia. Deus disse para Moisés voltar ao Egito e libertar seu povo.  Moisés foi até o Faraó pedindo para que ele libertasse o povo de Israel, apenas após muitos sinais de Deus, o Faraó liberta o povo de Deus.  No dia da libertação do povo, Deus pediu, por meio de Moisés, que o povo israelita ceasse um cordeiro por família, e usassem o sangue do cordeiro para marcar suas portas, pois assim estariam salvos do Anjo que passaria pelo Egito, matando os primogênitos.  Assim feito o povo hebreu celebrou a Páscoa – que significa passagem do Senhor.
    Enquanto o povo viajava para Terra Prometida, o Faraó se arrependeu de libertar o povo e mandou tropas perseguirem os israelitas, as tropas os alcançaram quando estavam próximos ao Mar Vermelho. Moisés então rezando a Deus, levantou o seu cajado, como Deus havia mandado, e o mar se abriu, o povo israelita passou de pé enxuto pelo mar, e ao Moisés levantar novamente seu cajado o mar se fechou, enquanto os egípcios passavam.
    Cinquenta dias após a primeira Páscoa, Moisés subiu ao Monte Sinai, e Deus deu a ele o Decálogo – os Dez Mandamentos – que constituem a Lei de Deus, as quais os israelitas deveriam seguir, para viverem em paz. Eram duas tábuas de pedra, que, segundo a tradição, foram escritas pela própria mão de Deus.
10 Mandamentos
    Os 10 mandamentos, são direitos e deveres que devemos cumprir para estarmos mais próximos de Deus.
1° Mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas: Este mandamento, convida o homem à adorar à Deus, amá-lo, e crer nele acima de tudo. Um desvio desse mandamento é a Superstição, tentando Deus por palavras e atos. Fazendo a “magia” ser maior que ele na nossa vida.
2° Mandamento: Não pronunciar o nome de Deus em vão: Esse mandamento nos manda respeitar o nome Santo de Deus. Um desvio desse mandamento é a blasfêmia, quando usamos o nome de Deus de forma injuriosa, ofensivamente.
3° Mandamento: Guardar domingos e festas de guarda: Esse mandamento, nos convida a nos abster das atividades, e prestar culto a Deus ,durante o dia do Senhor(domingo) e nos dias de preceito.
4° Mandamento: Honrar Pai e Mãe: Nesse mandamento, percebemos que devemos honrar nossos pais, para nosso bem e bem dos mesmos, pois são nossas autoridades, que estão sempre conosco.
5° Mandamento: Não matarás: Esse mandamento nos ordena não matar, tanto verbalmente (por meio de xingamentos, palavras ‘’baixas”) como também fisicamente (assassinato, suicídio, eutanásia).
6° Mandamento: Não cometer adultério: O sexto mandamento, mesmo que seja: “Não cometerás adultério”, engloba todos os pecados contra a castidade. Todos nós, a exemplo de Maria, somos chamados a respeitar o nosso corpo, pois ele é templo do Espírito Santo.
7° Mandamento: Não furtar: Esse mandando nos ordena a respeitar os bens de seu próximo. O roubo é a usurpação do bem alheio. Ele nos afastar de Deus e de nossos irmãos. Jesus ainda nos fala: “De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a alma?” (Mt 16, 26).
8° Mandamento: Não levantar falso testemunho: Todos nós como cristãos somos chamados a sinceridade nos nossos atos e palavras. Devemos testemunhar a verdade em nosso dia a dia, mesmo que nos custe sacrifícios, ou até mesmo a própria vida, pois devemos sempre viver e proclamar a verdade para aqueles que não a conhecem.
9° Mandamento: Não pecar contra a castidade: esse mandamento nos chama a vencer os nossos desejos carnais em nossos atos e pensamentos. Essa grande luta purifica e nosso coração e nos ensina a nos valorizarmos como templo do Espírito Santo.
10° Mandamento: Não cobiçar as coisas alheias: Esse mandamento exige uma postura de respeito em relação aos bens de nossos irmãos.              
    “Enche-se de felicidade aquele que vê, sem inveja, a felicidade dos outros.” (São Francisco de Assis)
    Toda a história de Moisés nos ensina a ter perseverança e fé em Deus, nos mostra o quão importante é a oração para nossa batalha contra o mal, e, acima de tudo, ensina-nos a guardar os mandamentos de Deus, pois apenas com eles podemos ter uma vida em paz com nosso irmão e nos mantermos unidos a Deus, que sempre nos liberta do mal!




Micael Santos Gumier Xavier
VI EAC Catedral

Lorena Golinelhi
VI EAC Catedral

Júlia Schmidt
VII EAC Catedral


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Sagrada Escritura

            Queridos amigos, eu me chamo Natan, tenho 20 anos e faço parte da Catedral desde 2012 quando fiz o meu EAC. Atualmente sou coordenador do EAC na paróquia e do setor de comunicação da juventude. Faço faculdade de Administração na Universidade Católica de Petrópolis, fato que me ajuda muito na vivência da fé, já que estar em universidade católica é estar perto da Igreja.
            No mês de setembro comtemplamos o mês da Bíblia. Nosso blog vai trazer um pouco sobre isso em uma série de textos. Para começar, hoje vou falar sobre a Sagrada Escritura.
            Dividida em duas partes, a Bíblia é um conjunto de livros onde vamos encontrar desde a história da criação ao Apocalipse, passando por histórias de profetas, parábolas, a história da salvação. É importante entender que a Bíblia não é um livro qualquer escrito por escritores quaisquer, mas trata-se da revelação de Deus aos homens, ou seja, através do homem, Deus se mostrou e se deixou conhecer.
            A Sagrada Escritura vai trazer o Antigo Testamento que conta com 46 livros. O Antigo Testamento trata em sua essência das relações entre Deus e o povo Israelita, onde vemos a revelação primordial de Deus ao homem, na figura de Abrãao, de maneira que Deus sela sua aliança com a humanidade.
            No Novo Testamento, em 27 livros, vamos ter um fato esperado durante toda a Sagrada Escritura: a Consumação da Salvação, contado nos 4 Evangelhos. Neste vamos ver a narração da história de Jesus, o salvador anunciado no antigo testamento, de maneira que Deus sela a aliança permanente conosco. Além disso, é contada a história dos apóstolos, do início da Igreja, do apocalipse.
            A Bíblia apresenta 2 autores: Autor Sagrado, que é Deus, de quem provém as palavras e ensinamentos; O autor humano, a quem se dirigem as palavras e ensinamentos e a quem se apela para o uso de termos humanos. Os autores são inspirados por Deus a escrever fatos de que tomaram conhecimento ou foram testemunhas; ou ainda a relatar episódios e conhecimentos que ainda não aconteceram.
            São Jerônimo traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim. No Concílio de Trento em 1542, essa tradução foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica.
            É importante entender a Bíblia e os livros nela contidos, já que cada texto tem uma mensagem em especial e deve ter sua devida interpretação, sendo necessário muitas vezes o uso da interpretação extraliteral. Entre os católicos, quem vigia a reta interpretação é o Magistério da Igreja.
            Não é atoa que a Bíblia é o livro mais lido/vendido de todos os tempos. É muito importante o seu uso no nosso cotidiano para orar, estudar sobre a nossa fé e entender a aliança que Deus estabelece conosco. Os estudos da Sagrada Escritura são muito ricos e muito mais do que teoria, tem muito a nos dizer sobre nosso papel enquanto igreja.
            Não deixemos que nossa Bíblia se torne apenas um acessório. Respeitemos e amemos a Sagrada Escritura!




Natan Henrique Pereira
Coordenador do EAC Catedral (2017)

Pensando o futuro

     “Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter, como todo dia nasce novo em cada amanhecer” . Depois de passarmos das festas de final de...