terça-feira, 30 de maio de 2017

Maria, Esposa do Espírito Santo

Meu nome é Fernanda Vilardo, tenho 16 anos e curso o último ano do Ensino Médio. Minha família é católica e, por isso, a vida dentro da Igreja sempre foi uma realidade para mim, mas foi somente a partir do ano de 2015 que fazer parte da Santa Igreja, corpo de Cristo, se tornou uma escolha minha, que passei a desejar a união com Jesus e almejar a santidade, o que deve ser o objetivo de cada cristão. Em nossas vidas, quando nos tornamos amigos próximos de alguém, não demora e já somos íntimos de sua família, e com Jesus não foi diferente, ao dar o meu sim a Ele, logo me aproximei enormemente de sua Mãe. E assim, abri meu coração para que ela fizesse o que faz com cada um: acolher-me como sua filha. Agora sou uma grande devota de Maria e encontro nela a intercessão mais poderosa junto a Deus, sendo totalmente consagrada ao Filho pelas mãos dessa pura Mãe.
Falar daquela que é a Mãe de Deus, a única que foi digna de receber o Filho diretamente das mãos do Pai, enquanto toda a humanidade O recebeu através dela, é como tentar descrever o indescritível, precisamente porque Aquele que merece todos os louvores se uniu inseparavelmente a ela, fazendo-a filha, mãe e esposa.
Maria foi, desde a eternidade, escolhida e amada pelo Amor de Deus e desde o seu nascimento se entregou inteiramente ao Pai, como serva e filha. Mas foi apenas com o seu consentimento que Deus a fez esposa e mãe, e é exatamente sobre essa primeira honra que venho falar. Os dois mistérios estão intimamente ligados, a concepção virginal de Maria é fruto do sim que Ela deu, em uma atitude de confiança, serviço, doação e unidade com Deus. Ao venerarmos Maria como a Esposa do Espírito Santo, estamos, junto a toda Igreja, honrando Maria pela sua ação conjunta ao Espírito para a vinda de Jesus, usando de uma analogia ao que ocorre entre os esposos, que unidos, trazem ao mundo um fruto dessa união.
Sua maternidade divina é fruto da união com o Espírito de Deus e não é difícil demonstrar a união prévia que existia entre o Espírito e a Santíssima Virgem, pois ela foi merecedora da saudação angélica que a afirmou cheia da Graça e também participante do Reinado Divino quando o Arcanjo Gabriel se dirigiu a ela como “Ave”, saudação dirigida apenas àqueles da mais alta corte.
Ao saudarmos a Santa Mãe de Deus, estamos tão somente saudando seu Santíssimo Esposo, e os primeiros a se valerem dessa verdade tiveram a honra de testemunhar as maravilhas que o Espírito Paráclito opera naqueles que reconhecem e louvam sua fiel esposa. Santa Isabel e São João Batista abriram não apenas as portas de sua casa para Maria, mas entregaram a ela a chave de seus corações, e como não poderia ser diferente, Maria imediatamente entregou a seu Esposo e Ele os santificou e os transformou em membros do Filho.
A partir do seu sim, a alma de Maria não se separou jamais do Espírito de Deus, estando ela em todo lugar que Ele está, e Ele passou a estar em maior plenitude onde Sua esposa se encontra. Dessa forma, à Maria foi concedido participar da santificação e redenção de todos, pois é encontrando Maria em uma alma, que seu fiel Esposo se une inteiramente a ela, santificando-a e fecundando-a com a Vida, produzindo mais um membro do corpo místico de Cristo.
Jesus é o fim último de todos os seus privilégios, e como Esposa do Amor Divino, Ela dá origem à Santa Igreja, pois dando vida à Cabeça, ou seja, seu Filho, não poderia se abster da formação do Corpo. Não hesitemos, portanto, em recorrer a essa Santa Mãe, pois é sendo gerado por ela, que alcançaremos a graça de nos unirmos também ao Espírito Santo.



Fernanda Ostwald Luz Vilardo
2º EAC da Catedral
FAC – JoAM Diocesano

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Maria: Modelo de Santidade

Meu nome é Catarina, tenho 19 anos e sou estudante de psicologia. O primeiro encontro que fiz foi o segundo EAC da catedral, o grupo que hoje eu coordeno.
É normal que o homem tenha sonhos e objetivos para a própria vida, comigo não seria diferente. Parando para analisar meus sonhos, percebo que todos existem para me levar para um único grande objetivo: a santidade.
Uma pessoa Santa é aquela que tem o seu coração palpitando em sintonia com o de Cristo. E quem já esteve em mais sintonia com Jesus do que sua própria mãe?
Maria foi a mais Santa entre todas as mulheres, por isso tornou-se um modelo que deve ser seguido por todos nós. Soube ser obediente, paciente, doce, pura, teve fé e oração continua, além de se doar pelos outros por amor.
Foram citadas algumas virtudes desta grande mulher as quais havemos de imitar. Nos modelando completamente nela, alcançaremos cada vez mais semelhança com nosso Senhor.
Imitar Maria não quer dizer que estamos dando menos valor para seu filho. Ao contrário disso, seguir os passos de Nossa Senhora nos ajudará a permanecer no Caminho. Jesus é o caminho e Maria é o nosso GPS.
Maria deve ser imitada não só porque deu ao Salvador a carne, mas principalmente por ter ouvido a Palavra de Deus e cumprido a Sua vontade. Então se conseguimos nos modelar nela, estaremos mais próximos de Deus e cada vez mais aprendendo a cumprir a Sua vontade.
Que no mês de maio e neste ano Mariano possamos conhecer mais sobre Maria, querendo seguir seu exemplo para, assim, estarmos mais perto do Pai.



Catarina Amaral
2º EAC Catedral - 2011
Cordenadora do EAC (Atualmente)

domingo, 21 de maio de 2017

As Sete Alegrias de Maria

("Alegra-te Maria, Imaculada e Santa, amada de Deus, nova Eva eleita, cooperadora da reconciliação. Mãe de Jesus e nossa, incansável auxílio dos pecadores, maternal intercessora, lembra-te sempre deste filho teu. Amém.")


                Meu nome é Kássia, tenho 19 anos (prestes a completar 20, no próximo 28/05) e faço parte da obra FAC/JoAM desde junho de 2014. Atualmente eu vivo em São José, cidade vizinha de Petrópolis e, consequentemente, sou da Paróquia de São José. Há dois anos, tive a sorte e o prazer de fazer parte da Paróquia da Catedral de São Pedro de Alcântara e estive ali por 1 ano e meio. Sou inteiramente consagrada a Jesus, pelas mãos de Maria, no título de Nossa Senhora de Guadalupe e desde a minha consagração, vivo altos e baixos na minha vida de oração, numa constante luta contra mim mesma, mas determinada a alcançar o sonho dEle para minha vida: a santidade, na qual o caminho se torna mais leve e doce, ao lado de Maria.
Sempre que tenho a oportunidade de falar sobre ela, digo que é um grande desafio e o quanto ainda sou testada frente a cada convite, como esse que me fizeram de falar um pouco sobre as suas sete alegrias. Aproveito para dizer, que a maior alegria foi a minha, por ter a honra de falar dela, justamente no mês Mariano. Por mais que a cada pregação/texto/momentos conduzidos, onde a atenção é voltada a ela, por mais que pesquisemos sobre sua vida, nós nunca entenderemos completamente a sua grandiosidade. Maior que Nossa Senhora aqui na terra (em todos os tempos), apenas Seu Filho Jesus Cristo, nossa única meta, e é pra honra e glória dEle que começo o texto de hoje...
                Maria, em toda a sua vida, foi e continua sendo o maior exemplo que temos para seguir, de como ser um perfeito louvor a Deus. Aqui, meditaremos um pouco sobre suas sete alegrias: A anunciação, a visitação a Santa Isabel, o Natal, a adoração dos Reis Magos, o encontro com Jesus no Templo, a Ressurreição e a Assunção e coroação de Maria.

Primeira alegria: A Anunciação.

                A primeira de suas alegrias foi no momento em que Deus, em sua infinita bondade, manda ao encontro de Maria, São Gabriel Arcanjo. Deus sendo Deus, poderia ter vindo ao mundo de todas as formas possíveis, mas foi querendo se igualar a nós humanos, que escolheu se abrigar no seio da Virgem Maria e vir para a nossa salvação da mesma forma que nós. 
                “Ave, cheia de graça. O Senhor é contigo” (Lc 1, 28). Nesta simples saudação, podemos facilmente perceber a predileção de Deus para com essa serva: “Cheia de graça”, agraciada por Deus, onde Ele depositou todas as suas graças... ou melhor, quando olhamos para o texto original em que a Sagrada Escritura foi escrito, vemos uma saudação ainda mais rica “Explosão da graça de Deus!”. Essa explosão tem um nome: Maria!
                Continuou o anjo: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás a luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.” (Lc 1,30). Como resposta imediata, com a única finalidade de agradar a Deus, ela respondeu “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1,38). Quanto amor a Deus Nossa Senhora tinha!! Que ao final desta primeira alegria, saibamos olhar para tão grande amor e pedir por sua poderosa intercessão, que sejamos também nós como ela, repletos de amor a Deus e preenchidos pela vontade de fazer tudo o que for de Seu agrado.

Segunda alegria: a Visitação a sua prima Santa Isabel.

                É inimaginável tamanha alegria que Maria sentiu ao ser agraciada pela visitação de São Gabriel Arcanjo e, a partir daquele momento, trazer dentro de si, Aquele que a formou!!! Mediante tamanha alegria, esta perfeita serva não se “abalou” em nenhum sentido e, sabendo da gravidez de sua prima idosa, Isabel, pôs-se a seu serviço. Subiu as montanhas e foi ao seu encontro para ali permanecer por cerca de três meses, servindo (mesmo carregando o próprio Deus em seu ventre) a sua prima.
                É neste episódio, que contemplamos a sua segunda alegria. Bastou Isabel ouvir sua saudação, e o Espirito Santo desceu sobre ela e lhe inspirou, mostrando que em sua frente estava aquela que carregava o tão esperado Messias. Só ao ouvir a doce voz da Virgem, João Batista em seu seio foi santificado e, neste momento, Santa Isabel recitou outra linda saudação a Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre (...) Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!” (Lc 1, 42-45).
Para concluir tamanha alegria desta segunda que meditamos, encerraremos com uma parte do cântico perfeito de louvor a Deus que ela entoou ao receber tão rica saudação: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1, 46). Quanta grandeza desta serva que em tudo rendeu graças a Deus! Que ao final da meditação desta segunda alegria, saibamos olhar para sua humildade e pedir por meio de sua poderosa intercessão, esta grande virtude que tanto agrada a Deus: nossa pequenez.

Terceira alegria: Nascimento de Jesus.

                É sabido que, a maior alegria de uma mulher é o momento em que conhece o rosto do seu filho tão esperado e amado por 9 meses. Partindo deste princípio, podemos meditar sobre esta sua terceira alegria, onde ela pode conhecer e ver de fato, O Verbo Encarnado! Ela que, permanecendo virgem, pode dar a luz a própria Pessoa que a formou. Alegrai-vos, virgem Maria!
                Ainda que estivesse em um estábulo, cercados de animais, naquele momento, ela trouxe ao mundo o AMOR e por amor, novamente deu graças a Deus por ter sido ela, o primeiro sacrário vivo de Jesus Cristo e por ter sido ela, a que primeiro O segurou em seus braços.
                Quanta alegria no Nascimento de Jesus!! Que ao final da meditação desta terceira alegria, possamos pedir a Maria que, assim como naquela noite em que ela O colocou em um estábulo, ela possa hoje O colocar no mais íntimo de nossas almas, tão ou mais sujas que o próprio estábulo, marcadas pelo pecado.

Quarta alegria: a Adoração dos três Reis Magos.

                “Hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura.” (Lc 2 - 10,11). Tão grande foi o plano de Deus que, mandou um anjo seu para anunciar a Boa Nova aos Reis Magos e para assim, serem eles os primeiros a adorarem a Jesus Menino na manjedoura. Após essa revelação, partiram os três Reis Magos para Belém e encontrando Jesus, puseram-se em Adoração.
                Maria, sendo serva simples de Deus, sentiu em seu peito uma enorme alegria ao olhar aquela cena em que os três homens reconheceram em seu Filho recém-nascido, no meio de um estábulo cercado de animais, a Sua Majestade. Quanta felicidade não deve ter sentido essa mãe, ao perceber que neste momento, Deus estava sendo honrado e por ser testemunha de todos estes acontecimentos.
                “Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração.” (Lc 2, 19). Que assim como esta nossa mãe, sejamos nós também, atentos às grandiosidades de Deus em nossas vidas e que, assim como ela, saibamos conservar e meditar tudo o que nos acontecer no dia a dia, para assim, rendermos glória a Deus em todos os dias de nossas vidas. Peçamos e aprendamos com ela esta graça!

Quinta alegria: o Encontro do Menino Jesus no Templo.

                “Meu filho, que nos fizeste? Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição.” (Lc 2, 48). Esta quinta alegria meditada, vem para acalmar o coração de uma mãe ao ter perdido o Seu Filho após três dias. Quanta aflição e angustia não deve ter sentido Maria, ao perceber que o tão amado Jesus já não estava mais com ela!! Aflição esta que a acompanhou por cerca de 72 horas, onde incansavelmente esteve a sua procura, junto ao seu castíssimo Esposo, São José.
                Tanta tristeza foi rapidamente substituída por imensa alegria e tranquilidade quando viu Jesus no Templo, falando e ensinando sobre seu Pai. Neste episódio, Maria pode ver quanta sabedoria Ele já possuía aos seus doze anos e o quanto Ele crescia em graça diante dos homens.
                Jesus, sendo Deus, continuava a ser submisso aos seus pais e obedecia tudo o que eles lhe pediam. Que nesta quinta meditação, saibamos olhar para o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo e sermos educados pela Virgem Maria, para que, assim como Ele, saibamos nós também, enchermos o coração de nossa mãe de alegria.

Sexta alegria: Maria vê Jesus Ressuscitado.

                Quem seria capaz de aceitar um plano sobrenatural: conceber o Salvador e depois, à morte O entregar? Quem ficaria de pé diante da cruz e ainda assim em Deus confiaria? Após tanto sofrimento por presenciar a condenação, flagelação, crucificação e morte de Seu Filho, eis que chega a maior de suas alegrias: presenciar a sua Ressurreição!
                Nos três dias que em o coração de Jesus estava parado, Maria sua mãe, foi a única que não visitou o Seu corpo no túmulo, pois, assim como em toda sua vida, tinha plena confiança na palavra de Deus e sabia que, ao terceiro dia, ressuscitaria. E assim se fez.
                Seu coração se encheu de alegria ao contemplar finalmente a glória de Deus em Seu Filho Jesus ressuscitado. A morte já não existia mais. Eis que tudo se fez novo. Não existia mais tristeza ou choro ou angústia. Seu Filho viveria (e vive) eternamente!
                Inexplicável alegria esta vivida por Maria, que aprendamos assim como ela, a confiar nos planos de Deus! “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está mais aqui, mas ressuscitou!” (Lc 24 – 5, 6). Que pela intercessão de Maria, Cristo ressuscitado possa fazer morada em nossos corações e fazer tudo novo em nossas vidas, diariamente! Que o homem velho, já não reine mais em nós. Ensina-nos mãe, a confiarmos nEle como tu confiaste!

Sétima alegria: A assunção de Maria ao Céu e sua Coroação como Rainha do Céu e da Terra.

                Maria, fazendo parte essencial do plano de Salvação de Deus para o mundo, não poderia ser ainda mais glorificada ao final de sua passagem aqui na terra, como subindo aos céus de corpo e alma, para viver eternamente junto ao Seu Filho Jesus Cristo na plenitude dos séculos. Se o salário do pecado é a morte (Rm 6, 23) e Maria não conheceu sequer a mancha do pecado, seu corpo não poderia passar pela morte e assim, subiu aos céus, para lá, ser coroada como Rainha do Céu e da Terra. Ela que é Filha de Deus, mãe de Jesus, esposa do Espirito Santo e Templo da Santíssima Trindade! Ela que foi a responsável, geneticamente, pela formação do Sangue e da Carne entregue pela nossa Salvação na Cruz e, portanto, é também nossa Co-Redentora, além de nossa Mãe.
                Alegra-te mãe, por todos os séculos, por seres quem és! Que nesta meditação de sua sétima alegria, sejamos nós também, agraciados pela sua constante presença maternal em nossas vidas e que sejamos sempre educados por ti, nosso atalho para o céu! Que um dia, estejamos nós também, juntos ao Seu Filho, contemplando-O face a face, na alegria eterna.

Meu testemunho de vida, com Nossa Senhora.

                Dos vários testemunhos que poderia citar, onde em minha vida pude presenciar os cuidados e a doçura desta bondosa mãe, irei contar apenas um (por uma inspiração vinda do céu):
                Em 2014, descobri um cisto em meu corpo, que apareceu pela primeira vez na primeira quinzena de dezembro do ano mencionado. Neste episódio, comecei a sentir algumas dores ao redor de onde ele se encontrava que, ao passar dos dias, ia aumentando cada vez mais. Primeiramente, eu sentia alguns incômodos, depois já não conseguia sentar, depois andar e assim, sucessivamente. Até que a inflamação no cisto se rompia e a dor cessava.
                Uma de suas características era que, quanto mais o tempo passava, esse cisto apareceria em intervalos de tempo menores e com um maior grau de dor. Este tormento só acabaria através da cirurgia.
                Em dezembro, como disse, senti pela primeira vez. Em março de 2015, quando percebi que ele estava voltando, tomei anti-inflamatórios para cortá-lo de uma vez. Em maio, a dor ameaçou a voltar. Tomei o anti-inflamatório. Em julho, a mesma coisa. Até que no final de setembro, o anti-inflamatório já não fez mais efeito e a dor veio com tudo (como já esperado, a dor veio ainda maior que da primeira vez e o cisto, ainda mais resistente).
                A princípio vieram os incômodos. Com o passar dos dias, já não conseguia mais sentar, não conseguia mais andar e por estar mais resistente, ele permaneceu inflamado por mais dias. No final da crise, eu já apresentava vertigens (que antes, não apareceu): dor no corpo, fraqueza, febre, estômago fraco, vontade de vomitar etc.
                Lembro que na última noite de crise, a dor era tanta (e as vertigens citadas acima também), que eu tive delírios pela madrugada. Assim, não conseguia dormir porque o cisto doía em qualquer posição. Em um dado instante, lembro que pedi a Maria para que aliviasse a dor que eu sentia e que pusesse suas mãos virginais sobre meu cisto e tirasse de mim aquela dor para que eu pudesse dormir, já na avançada madrugada.
                Foi ai que, passado uns 20 min, senti vontade de ir ao banheiro e com MUITA dificuldade me levantei da cama. Quando voltei, presenciei aquilo que pra mim era inacreditável: já não sentia mais nenhuma dor e pude me mover pela cama de todas as formas sem sentir sequer o menor incômodo. Lembro que não acreditei que aquilo estava acontecendo e somente agradeci, repleta de emoção. Assim somos nós: pedimos a graça e quando ela vem, não acreditamos rs.
                No dia seguinte a dor voltou com tudo, mas o cisto se rompeu e antes que terminasse o dia, já não havia mais nada ali. Foi ai que tive mais uma surpresa, um carinho da mãezinha por mim: eu já estava escalada para a equipe do JoAM paroquial da Catedral que aconteceria em duas ou três semanas, o que eu não esperava era que eu fosse chamada para pregar sobre Maria e conduzir o momento mariano do encontro.           
                Quando chegou o dia, estava eu ali testemunhando com muita emoção a experiência que havia vivido com Maria naquela noite. Mas em momento nenhum, eu disse onde estava o meu cisto. Ao final do momento, eu tive um recado vindo do céu que tudo ficaria bem comigo e que o cisto já não me atormentaria novamente com dores. Hoje, já faz quase dois anos deste momento que passei e desde este dia, nunca mais o cisto voltou a aparecer e eu até me esqueço de que ainda o tenho. Quando fui fazer a ultrassom no ano passado e o médico soube que nunca mais o cisto apareceu, ele não soube explicar como isso poderia estar acontecendo... Mas eu sei: Maria! Novamente por meio dela, Deus foi e continua sendo honrado e glorificado e esta, foi uma das maiores provas que eu tive de que o céu existe e que lá de cima, existe um Deus que me ama acima de qualquer coisa, e que vive ao lado de Maria, de todos os anjos e santos que rogam por nós a cada instante, pela nossa santificação, para que um dia estejamos todos juntos na comunhão celestial.




Kassia Carvalho
JoAM Diocesano 2014

Paróquia de São José

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Nossa Senhora de Fátima: A Mensagem de Conversão e Arrependimento

Olá! Meu nome é Paloma, tenho 19 anos, faço Letras na Universidade Católica de Petrópolis. Participo firmemente na Catedral desde 2010, quando fiz o meu EAC. Hoje faço parte do JoAM paroquial e coordeno o setor de Comunicação dentro do Setor Juventude.
       Esse mês, como bem sabemos, é o mês de nossa Mãezinha Maria, também é o mês em que comemoramos, no segundo domingo, o dia das mães. Por isso, aqui em nosso Blog, voltaremos nossos textos para a mãe de nosso Senhor. No dia 13 de maio é o dia de Nossa Senhora de Fátima. Vou então, falar um pouco sobre sua história.

         Consideradas as mais proféticas aparições dos últimos tempos, as aparições de Nossa Senhora de Fátima são bem conhecidas. Teve origem na cidade de Fátima – Portugal, onde três pastorinhos – Lucia de Jesus Santos, com 10 anos e seus primos Francisco Martos de 9 anos e Jacinta Martos de 7 anos – tiveram a visão de Nossa Senhora.
 Aconteceu no ano de 1917. Foram seis aparições de Nossa Senhora aos três meninos, no dia 13 de cada mês, exceto em agosto que aconteceu dia 19. A primeira foi no dia 13 de maio. Lucia via e conversava com Nossa Senhora de Fátima, Francisco só via e não ouvia os diálogos, Jacinta via e ouvia, mas não falou com Nossa Senhora de Fátima.
          “Parecia ter uns 18 anos a Senhora, rodeada de claridade fulgurante, seu vestido era de uma alvura puríssima, assim como o manto ornado de ouro, que lhe cobria a cabeça e grande parte do corpo. O rosto sobrenatural e divino, estava sereno e grave, com uma sombra de tristeza. Em suas mãos, uma cruz de ouro com um terço em contas que pareciam pérolas, e de seu corpo, especialmente do rosto irradiavam feixes de luz, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana” – Assim Nossa Senhora é Descrita pelas crianças.
            Ninguém acreditava nas crianças. Na segunda aparição, somente 50 pessoas estavam presentes para tentar ver alguma coisa. Acrianças sofreram grandes perseguições chegando a ser até presas na delegacia de Fátima, mas nunca negaram as aparições. Na sexta aparição, Maria Santíssima disse a Lucia que naquele local, com o dinheiro das doações, deveria ser construída uma capela com o nome de Nossa Senhora do Rosário. E quando ela se levantava suavemente para ir embora, o sol apareceu entre as nuvens como um grande disco prateado, brilhando muito, mas sem cegar as pessoas. Começou a girar vertiginosamente e suas bordas se tornaram avermelhadas espalhando raios de fogo, de modo que sua luz refletia nas pessoas nas árvores, e foi vista até quarenta quilômetros de distância do local das aparições.
 Por três vezes o sol girou e se precipitou sobre a terra, e todos com medo pediam perdão para Deus. O milagre durou cerca de dez minutos e foi a partir daí que a devoção a Nossa Senhora de Fátima e a Nossa Senhora do Rosário, aumentou.
 É sem dúvidas uma história Fantástica. Nossa Mãezinha esse mês tem muito a nos falar. Além disso, esse mês é o mês das mães, pensemos em nossas mães, nas mães que sofrem, nas mães que perderam seus filhos, nas mães que estão sem rumo e entreguemos todas elas nas mãos da nossa mãezinha do Céu! Rezemos sempre por nossa mãe.
Lembremos também de que Nossa Senhora está sempre do nosso lado, que nesse mês, em especial, intensifiquemos as nossas orações e voltemos nossos olhares para Essa que é nosso maior modelo de Santidade, a Esposa do Espírito Santo!




Paloma Raposo de Souza
Coordenadora do Setor de Comunicação do Setor Juventude
JoAM Diocesano – 2014
1º EAC da Catedral - 2010

segunda-feira, 1 de maio de 2017

As Dificuldades de Ser Jovem Cristã no Meio Escolar

Olá, meu nome é Claudiane da Cunha tenho 17 anos, estudo no Colégio São Tomás de Aquino e faço parte da Paróquia e Catedral São Pedro de Alcântara há 2 anos e 3 meses. Enfim, vamos ao que interessa!
Inicialmente quando me pediram para escrever sobre esse tema me vinha um pensamento muito forte na mente, que era o seguinte 'qual a dificuldade que passo sendo uma das poucas cristãs no meu colégio?' Realmente eu sabia o que era necessário escrever e contar mas não sabia como, até que uma frase veio nos meus pensamentos, bastante conturbados, a frase de Santo Agostinho "Quem não teve atribulações para suportar, é porque não começou a ser cristão para valer".
Durante alguns dias no meu colégio comecei a reparar, em quais diferenças tinham entre meus colegas e eu e observei que no modo de falar, agir, olhar o próximo e até mesmo em brincadeiras éramos divergentes.
A partir dessas divergências reparei o tamanho da dificuldade que eu tinha, mas sabia que era um ponto positivo ter essas dificuldades. Uma que mais me incomoda, e acho que a você também, é não conseguir, ou até mesmo ter medo de corrigir o próximo, muitas vezes podemos ter vergonha de mostrar a nossa fé ou medo de perder um "amigo" da sala, mas temos que pensar será que omitir e deixar o outro permanecer no erro, é melhor do que tentar corrigir e perder alguém que se diz "amigo"?
Outra dificuldade que eu tinha, mas já superei, é a de se posicionar quando dizem algo daquilo que acredito, mas dizem de forma incorreta, se repetia a mesma coisa que citei acima o tal do medo, ele muitas vezes fala mais alto, mas ninguém disse que seria fácil não é mesmo?
Outra dificuldade que percebo nos colegas de classe é a questão da 'cola', uma dificuldade que eu particularmente não tenho. Isso realmente é muito feio para um cristão que diz que tem Cristo como maior exemplo, mas a 'cola' está errada para os dois lados tanto para quem copia ou para quem passa, mas tenho quase certeza que ninguém faz isso, se faz pode ter certeza que não está se ajudando​ ou ajudando alguém.
Temos muitas dificuldades realmente, mais algumas dessas dificuldades são criadas pela nossa imaginação, e para diminuir ou até mesmo acabar com essas dificuldades, tenho certeza que é necessário ter a característica de um jovem cristão, ter esperança em dias melhores e coragem para persistir na caminhada. Um lema que temos que levar para nossa vida é alegria e ousadia, temos que ser ousados e alegres para mostrar Cristo para todas as pessoas que não acreditam e as que acreditam também.
Espero que tenha ajudado

E não se esqueça "Quem não teve atribulações para suportar, é porque não começou a ser cristão para valer".

Claudiane Cunha
1º JoAM da Catedral
Coordenadora do JoAM da Catedral (2016 - Atualmente)

Pensando o futuro

     “Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter, como todo dia nasce novo em cada amanhecer” . Depois de passarmos das festas de final de...