terça-feira, 8 de agosto de 2017

Pastores Como O Bom Pastor

      Salve Maria! Me chamo Marcos Paulo Vieira Mendes, tenho 18 anos e estou na Paróquia da Catedral há um pouco mais de um ano. Assim que cheguei, fiz o JoAM e me apaixonei pelo curso! Nele fiz verdadeiros amigos e lancei minhas raízes na Paróquia através do Setor Juventude. Assumi a coordenação dos Coroinhas, e sirvo nas Missas como Cerimoniário. Nasci e cresci numa família católica, e isso me ajuda enormemente em minha caminhada.
      “O sacerdote não é sacerdote para ele mesmo. Não está para ele, está para vós”. (São João Maria Vianney). Agosto não é o mês do desgosto, mas sim, o mês das Vocações! As vocações são chamados especiais de Deus para cada ser humano. Durante esse mês, a Igreja no Brasil recordará a cada Domingo uma vocação. No 1º domingo (06), recordamos a Vocação Sacerdotal, sobre a qual falarei no presente texto. O dia do padre, foi na última sexta-feira (04) dia da Memória do grande São João Maria Vianney, padroeiro dos Padres.
      Deus instituiu o Sacerdócio em Seu povo através de Santo Aarão, irmão de Moisés e 1º Sacerdote de Israel. Na Antiga Aliança, o Sacerdote ofertava a Deus em favor do povo um sacrifício animal que não era perfeito e completo e, portanto, deveria ser realizado diversas vezes a fim de agradar ao Senhor. O Sacerdócio ministerial como conhecemos hoje, foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo na Santa Ceia. Na Nova e Eterna Aliança, o sacrifício é o próprio Cristo Jesus, que foi imolado de uma vez por todas na cruz. Na Missa o padre não oferta um outro sacrifício, diferente daquele ofertado por Cristo, mas o torna presente no Altar, pois todo Sacerdote é participante do Sacerdócio do Sumo e Eterno Sacerdote, que é o Cristo Senhor.
      Todo Sacerdote abandona sua casa e uma gama diversa de possibilidades num futuro profissional. Todo Sacerdote se priva de contrair Matrimônio e construir uma família. Mas nada disso é um fardo àquele que tem a Vocação, pois Cristo completa o Padre totalmente. Ainda novo, o candidato ao Sacerdócio entra no Seminário para discernir corretamente sua vocação e se preparar para o Sacerdócio. Lá, entre outras coisas, ele se forma nas Faculdades de Filosofia e Teologia, e estuda Latim e Grego. Além de viver experiências pastorais que o preparam para a vida com Padre.
      Um Padre deve ser um homem cheio de amor, que está sempre disposto a acolher e amar a todos! Assim deve ser, pois o modelo de Sacerdote é o Cristo Bom Pastor, que dá a vida pelas suas ovelhas. Como diz a frase de abertura do texto, o Sacerdote não vive para si mesmo, mas para o povo. Isso é um reflexo do Sacerdócio de Cristo, que se doa a toda a humanidade.
      Quem sentir em seu coração um chamado para a vida sacerdotal, deve procurar um padre para lhe acompanhar e aconselhar, de preferência o padre de sua Paróquia ou um outro Sacerdote que se disponibilize a ser seu diretor espiritual. Se seu ‘’conselheiro vocacional’’ achar em você sinais claros da Vocação, ele provavelmente irá recomendar que você procure um Seminário e faça um acompanhamento com o Padre Reitor para que ele lhe indique os caminhos da Vocação e lhe ajude no discernimento. A Oração e a vida interior são essenciais para um verdadeiro e frutuoso discernimento vocacional.
      Cabe a nós, leigos, sustentar o Clero através de nossas orações incessantes pela santificação e perseverança daquele a quem Deus chamou para nos guiar como Pastores até o Reino dos Céus. Amemos os Padres, oremos por eles, estejamos sempre dispostos a colaborar com o que eles necessitarem e que está ao nosso alcance fazer para o maior bem da comunidade. Peçamos também a Deus que Ele suscite no coração de nossos jovens a Vocação sacerdotal, dando a Seu povo numerosas e santas vocações! ‘’Todo homem nasce para ser pai. Apenas de alguns, ou de muitos!’’ (Autor Desconhecido)

       

           Marcos Paulo V. Mendes
Coordenador dos Coroinhas
Cerimoniário
Membro do Setor Juventude

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